5 coisas que tem de saber antes de abrirem os mercados
Em Portugal, a EDP Renováveis continua em foco num dia importante para os lesados do BES. Lá fora, as atenções viram-se para os EUA, com os dados do emprego, mas principalmente para o G20.
Em Portugal, o destaque vai para a EDP Renováveis, agora que a OPA da EDP está no mercado, mas também para a situação dos lesados do papel comercial do BES. O panorama do investimento em Portugal no primeiro semestre do ano também estará em foco por cá. Fora de fronteiras, os chefes de Estado das maiores economias do mundo discutem as questões fraturantes da economia em Hamburgo, na reunião anual do G20. E a economia americana, em particular, volta a dar sinais com os números do emprego.
EDP Renováveis continua a cair?
A EDP lançou uma OPA sobre a EDP Renováveis, oferecendo 6,75 euros por ação. Um preço que recebeu luz verde da CMVM, levando a oferta para o mercado, para os investidores. A EDP Renováveis reagiu em queda, recuando 1,88%. Continua, ainda assim, a cotar nos 6,89 euros, acima do valor oferecido pela empresa liderada por António Mexia que defende que há um prémio para os investidores considerando as mais variadas avaliações que se possa fazer. Será que os investidores vão ceder?
Lesados do BES tentam assegurar compensações
Sexta-feira revivem-se antigas polémicas da banca, pois é a data limite para os clientes lesados do papel comercial vendido pelo BES assegurarem os respetivos direitos judiciais. Em causa estão as compensações, que poderão afinal não ser recebidas na íntegra: até agora os lesados contavam receber até 75% do valor investido e perdido, mas esta percentagem pode passar a apenas 30%. Isto porque as ações judiciais só se dirigiam às empresas que emitiram o papel comercial, deixando de parte cerca de 40 envolvidas indiretamente. Os representantes das três associações de lesados pediram no Parlamento uma solução “justa” para todos os lesados.
Investir ou não, eis a questão
O Inquérito de Conjuntura ao Investimento vem revelar em que pé estão as empresas. Se de pé atrás, se com vontade investir, sinal de confiança na retoma da economia nacional. Depois do crescimento de 6,5% do investimento no ano passado, a última estimativa revelada pelo INE apontava para que o investimento empresarial desacelerasse para 3,8% este ano. O investimento é importante para garantir que os motores da economia continuam a trabalhar. O Fórum para a Competitividade alertou que, para compensar a estagnação dos últimos anos, Portugal tem que crescer uma média de 3% ao ano até 2026.
Maiores economias mundiais reunidas em Hamburgo
A cimeira anual do G20 vai juntar chefes de Estado e representantes de organizações internacionais nos dias 7 e 8 de julho, em Hamburgo, na Alemanha. Vão discutir o crescimento económico a nível mundial. Em foco estarão as trocas comerciais internacionais e as alterações climáticas, temas que têm gerado polémica na administração de Trump. É à margem deste grande encontro que deverá acontecer o primeiro encontro cara a cara entre Trump e Putin.
Mais emprego nos EUA?
Como bom indicador do estado da economia, as estatísticas do emprego nos Estados Unidos aguardam-se com expectativa. As projeções apontam para um aumento na ordem dos 175.000 postos de trabalho em junho, ao mesmo tempo que a taxa de desemprego deverá manter-se em mínimos de 16 anos, nos 4,3%. Esta taxa tem, ainda assim, desiludido, assim como os números do emprego, pois ambos se esperavam ainda melhores. Paralelamente, conta-se com melhorias nos salários.
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