12% dos jovens portugueses acumulam estudos e trabalho. É menos do que a média da UE

Portugal tem a nona menor taxa da UE de jovens que acumulam estudos e trabalho. É nos Países Baixos que se encontram mais jovens nessa situação, a par da Dinamarca e Áustria.

Quase 12% dos jovens portugueses que estão a estudar têm também, em paralelo, um emprego. De acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pelo Eurostat, a taxa de trabalhadores estudantes registados em Portugal está abaixo da média comunitária, e muito longe dos campeões europeus. Nos Países Baixos, por exemplo, mais de sete em cada dez jovens estudantes também trabalham.

“Em 2023, 25,7% dos jovens europeus (com idades entre os 15 e os 29 anos) estavam empregados durante a sua educação formal. Enquanto 71,4% mantiveram-se fora da força de trabalho, 2,9% estavam disponíveis para trabalhar e a procurar ativamente um emprego (ou seja, estavam desempregados) enquanto estudavam”, informa o gabinete de estatísticas, numa nota.

Em comparação, em 2023, 11,7% dos jovens estudantes em Portugal tinham um emprego, enquanto 2,9% estavam desempregados e 85,4% estavam fora da força de trabalho. Ou seja, a taxa de trabalhadores estudantes registada em Portugal é inferior à média comunitária e é mesmo a nona mais baixa da União Europeia, conforme mostra o gráfico abaixo.

Ora, de acordo com o Eurostat, há diferenças significativas entre os Estados-membros. Nos Países Baixos, 74,5% dos jovens que estudam também trabalham, na Dinamarca 52,6% dos jovens estudantes estão nessa situação e na Áustria essa taxa é de 46,2%.

“Em contraste, a Roménia (2,3%), a Eslováquia (5,8%) e a Hungria (6,1%) registaram as fatias mais baixas, entre os países da União Europeia“, sublinha o Eurostat.

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