Anacom: Nova administração vai “investigar” queixas dos cidadãos
Dois dos administradores indigitados para a administração da Anacom garantiram no Parlamento que irão investigar as "zonas sombrias dos contratos", nomeadamente as questões ligadas às fidelizações.
Dois novos vogais indicados para a Anacom garantiram no parlamento que irão exercer funções de forma independente e procurarão “atuar e investigar” as queixas de cidadãos, nomeadamente as referentes às operadoras. “Há zonas sombrias dos contratos que levam a mal-entendidos, nomeadamente em questões de fidelização”, vincou Francisco Cal, ouvido na comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas.
Na “breve troca de impressões” que o responsável já teve com o futuro presidente da Anacom, que aguarda também a formalização da entrada na entidade, Francisco Cal garantiu ter atuado “em todos os cargos” passados “de forma a poder cumprir e respeitar o interesse público”.
Também escutada pelos deputados foi Dalila Araújo, indicada para vogal, que lembrou os seus “20 anos passados na vida pública”, por entre funções nos CTT ou como governadora civil de Lisboa, por exemplo. “Ética, transparência e foco no interesse público” são matrizes que a responsável diz que sempre teve e que levará para a ANACOM, a confirmar-se a sua nomeação.
Na quarta-feira, a comissão havia ouvido João Cadete de Matos que, a confirmar-se a indigitação, sairá do Banco de Portugal, para presidente da Anacom, e será acompanhado por três vogais no Conselho de Administração.
João Cadete de Matos foi nomeado em junho pelo Governo e na quarta-feira no parlamento asseverou que a Anacom será “independente de quaisquer interesses de qualquer empresa no setor”, embora ressalvando que parte das empresas resolver, em primeira instância, os problemas com os seus clientes. Margarida Sá Costa foi escutada pelos deputados na quarta-feira, depois de Cadete de Matos, e garantiu também total independência no exercício das futuras funções, a confirmar-se a nomeação.
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