Operadoras instalam antenas 5G ao ritmo mais lento de sempre

Quase três anos depois de terem iniciado o lançamento da quinta geração móvel, o número de antenas 5G em Portugal da Meo, Nos e Vodafone cresceu apenas 2% entre o segundo e o terceiro trimestres.

A instalação de antenas 5G em Portugal pelas três maiores operadoras — Meo, Nos e Vodafone — registou no terceiro trimestre de 2024 o ritmo mais lento de sempre, de acordo com o balanço mais recente divulgado pela Anacom.

Entre o final de junho e o final de setembro, o número de estações de base (vulgo, antenas) instaladas em Portugal por estas empresas cresceu apenas 2%. Muito longe dos 48% alcançados no terceiro trimestre de 2022, numa altura em que o setor ainda dava os primeiros passos no lançamento do 5G.

Quase três anos depois de as operadoras terem começado a disponibilizar a quinta geração aos clientes, o país chegou ao fim do terceiro trimestre com um total de 10.592 antenas 5G.

Nessa altura, foi também ultrapassada, pela primeira vez, a fasquia dos três milhões de acessos ativos à internet móvel através desta tecnologia, como noticiou o ECO na semana passada, com base em números oficiais do regulador.

Todos os 308 concelhos do país têm, pelo menos, uma estação de base 5G. A Meo continuou a ser a única operadora que ainda não está presente em todos os concelhos, faltando Mesão Frio, Pedrógão Grande e Resende.

Dando uma volta pelas freguesias, a Anacom destaca que existem antenas 5G em apenas 72% das freguesias do país, correspondendo a cerca de 7,3% da população nacional. A Anacom lembra que “uma freguesia poderá não ter qualquer estação instalada mas, ainda assim, o seu território poderá dispor de determinada área coberta por uma estação de base instalada numa freguesia contígua”.

Segundo refere a Anacom no último balanço do 5G, “atendendo às características das redes móveis 5G – que se antecipa que venham a ter um grau de densidade de antenas relativamente elevado por comparação com tecnologias anteriores – é expectável que continue a existir um ritmo relevante de investimento na instalação de mais estações de base, com vista ao reforço da cobertura e da capacidade das redes”.

No entanto, os dados evidenciam um forte abrandamento na instalação de estações de base de quinta geração nos últimos trimestres, sobretudo neste último, à medida que a cobertura da rede das operadoras vai atingindo novos níveis de maturidade.

Estes dados ainda não incluem as estações de base da Digi, operadora que apenas se estreou no país no início de novembro.

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