Pedro Reis vai a Davos tentar captar investimento
Encontros “visam estreitar laços económicos e fomentar a captação de investimento externo para Portugal, num palco que reúne os principais líderes mundiais", diz Ministério da Economia em comunicado.
Pedro Reis vai a Davos com um objetivo: captar investimento. O ministro da Economia estará na estância suíça durante dois dias, tendo vários encontros agendados com governantes de Angola e da Arábia Saudita.
“O ministro da Economia inicia esta terça-feira uma ronda de reuniões bilaterais com governantes e dirigentes de empresas multinacionais, bem como de fundos de investimento internacionais, no Fórum Económico Mundial, que decorre em Davos, Suíça”, revela o Ministério em comunicado.
Na agenda de Pedro Reis estão reuniões com o ministro de Estado para a Coordenação Económica de Angola, José Lima Massano, com o ministro da Economia e do Planeamento da Arábia Saudita, Faisal Alibrahim, e com o ministro do Turismo da Arábia Saudita, Ahmad Alkhateeb.
Os encontros “visam estreitar laços económicos e fomentar a captação de investimento externo para Portugal, num palco que reúne os principais líderes mundiais para debater os desafios globais que influenciam o mercado financeiro e as decisões de investimento”, especifica o mesmo comunicado.
Pedro Reis terá também um encontro com a comissária europeia, Teresa Ribera, responsável pela pasta da Transição Limpa, Justa e Competitiva.
O ministro da Economia não é o único membro do Executivo português presente em Davos. O ministro do Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, acompanhado por um adjunto, também vai marcar presença, “onde terá encontros bilaterais e participará em eventos fechados”, como avançou o ECO.
E a ministra do Ambiente e da Energia, Maria da Graça Carvalho, é uma das oradoras no segundo dia de trabalhos a quem é colocada a questão: “Num cenário geopolítico e tecnológico cada vez mais volátil, onde devem os líderes concentrar a sua atenção para moldar eficazmente a geoeconomia da energia e dos materiais?” Com Fatih Birol, diretor executivo da Agência Internacional de Energia; Muhammad Taufik, CEO da Petronas; Kgosientso Ramokgopa, ministro da Eletricidade e Energia da África do Sul; Jonathan Price, CEO da Teck Resources e Meghan O’Sullivan diretora do Centro Belfer para a Ciência e Assuntos Internacionais da Universidade de Harvard, a ministra portuguesa vai analisar o contexto energético internacional num momento em que a procura de energia tem vindo a aumentar e os investimentos em energias limpas deverão atingir os dois mil milhões de dólares em 2024.
A presença nacional também será assegurada por empresas. A CEO da Sonae, Cláudia Azedo, também participa num dos painéis do Fórum. Vai tentar dar pistas sobre o esforço colaborativo necessário para colmatar as lacunas de competências dos trabalhadores e desbloquear os benefícios para a competitividade, o crescimento e a produtividade das empresas.
O presidente executivo da EDP, Miguel Stilwell, vai participar num evento com Pedro Reis e com a comissária Teresa Ribera. Este ano será acompanhado do seu CFO, Rui Teixeira. Também a Jerónimo Martins se faz representar pela sua CFO, Ana Luísa Virgínia. E o CEO da startup iLoF, Luís Valente, vai participar num evento paralelo para falar do seu projeto.
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