Esta tecnológica portuguesa está à procura de 200 profissionais, de recém licenciados a mais experientes
Olisipo tem 200 vagas abertas para áreas diversas, da cibersegurança à programação. Diretora de recursos humanos adianta ao ECO que, em média, trabalhadores ficam três anos na empresa.
“Onde estão os desafios estão as oportunidades“. A frase é da diretora de recursos humanos da Olisipo, consultora tecnológica portuguesa que, apesar dos desafios à espreita, prevê aumentar em 40% a sua faturação este ano e tem, neste momento, 200 vagas de emprego abertas. Ao ECO, Paula Peixoto explica que há oportunidades em “áreas muito diferentes” — da cibersegurança à programação –, que se dirigem tanto a recém-formados como a profissionais com mais experiência.
“Temos, neste momento, mais de 200 vagas em aberto em 50 projetos diferentes de setores também bastante diversos entre si“, adianta a responsável, frisando que a Olisipo tem uma “presença muito forte” na área das telecomunicações e da banca.
Quanto às oportunidades em aberto, Paula Peixoto explica que procuram-se profissionais das áreas de testes, cibersegurança, data, programação e operações com “perfis bastante diferentes”, isto é, tanto jovens que acabaram de sair de escolas profissionais (e a Olisipo tem trabalho de forma “muito próxima” com estas instituições, adianta a diretora de recursos humanos), como recém-licenciados e até “pessoas que estejam numa fase mais avançada da sua carreira e queiram fazer uma mudança”.
Por outro lado, a responsável salienta que a Olisipo tem presença em Lisboa, Porto, Aveiro e ilhas, mas as oportunidades não estão limitadas a essas regiões. “A flexibilidade do trabalho remoto proporciona aos nossos colaboradores a possibilidade de estarem nas suas áreas de residência, que podem não ser nestas quatro regiões”, realça Paula Peixoto.
Com 200 vagas em aberto, a diretora de recursos humanos admite ainda ao ECO que a Olisipo, à semelhança de várias outras empresas, tem sido dificuldades no recrutamento. “Há mais oferta de emprego do que colaboradores disponíveis para integrar estes projetos”, reconhece Paula Peixoto.
“Mas olhamos para isso como algo bom“, atira a mesma, destacando a importância, neste cenário, da aposta nas parcerias com as referidas escolas, mas também numa cultura de proximidade, na qual o candidato sente que “o recrutador está à procura de um projeto para si“.
“Ao contrário do que acontece noutras realidades, ouvimos o que quer para a sua carreira e temos por hábito apresentar mais do que um projeto. É o candidato que escolhe. Há uma humanização desde o início”, sublinha a diretora de recursos humanos.
Fidelização média de três anos
De acordo com a diretora de recursos humanos da Olisipo, os profissionais ficam, em média, três anos nesta empresa, sendo que, mais do que fidelização, o foco tem sido em garantir a “experiência mais positiva possível”, assinala.
Por isso, a Olisipo — que foi considerada uma das melhores empresas para se trabalhar na Europa (pela Great Place to Work), numa lista que apenas inclui cinco empresas portuguesas — tem investido, por exemplo, na formação contínua dos seus trabalhadores (disponibiliza uma plataforma online para esse fim), mas também nos benefícios.
Um deles é a disponibilização a todos os empregados de uma plataforma digital de acompanhamento psicológico, depois de o departamento de recursos humanos ter recebido “muitas solicitações” nesse sentido, conta Paula Peixoto.
Outra é a capacidade de os trabalhadores terem acesso a uma parte do seu salário, em qualquer momento do mês, em linha com uma tendência sobre a qual o ECO também já escreveu. “Tentamos retirar o máximo possível do stress financeiro dos nossos colaboradores e temos uma plataforma que permite aceder a parte do seu salário, no decorrer do mês, numa perspetiva de conforto“, avança a responsável, que ressalva que, em paralelo, foi dada formação em literacia financeira.
“É um benefício bastante valorizado pelos nossos colaboradores, mesmo pelos que não usam”, acrescenta a diretora de recursos humanos da Olisipo, empresa que conta com três décadas de história e uma comunidade de 750 profissionais.
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