Galp e Jerónimo Martins pressionam bolsa, Impresa cai 7%
Retalho e energia pesaram na bolsa de Lisboa, num dia misto no resto da Europa. Galp e Jerónimo Martins derraparam, mas foi a Impresa a que mais afundou.
Num dia misto para as principais praças da Europa, a bolsa de Lisboa não resistiu às quedas nos setores do retalho e da energia, com a generalidade das cotadas a caírem acima de um ponto percentual e a arrastarem o principal índice português para uma queda de 0,61% para 5.263,68 pontos. O Stoxx 600 derrapou 0,38%, mas França, Espanha e Itália viram ganhos entre 0,20% e 0,60%.
Em Portugal, a Jerónimo Martins pesou na bolsa, registando o pior desempenho da sessão, ao cair 1,76% para 17,27 euros. Mas entre as principais quedas está também a da Galp, que recuou 1,48% para 13,31 euros, mesmo com a forte valorização dos preços do petróleo. O Brent avançava 1,12% para 48,59 euros, enquanto a matéria-prima valorizava 1,14% em Nova Iorque.
Ao início da manhã, o ECO avançou que os acionistas americanos da EDP Renováveis rejeitaram o preço da OPA da EDP. Face à notícia, a EDP desvalorizou 0,83%, mas a EDP Renováveis beneficiou de uma subida de 0,48%, ficando em terceiro lugar no pódio dos melhores desempenhos desta segunda-feira. A contribuir para as perdas estiveram ainda os CTT, cujos títulos desvalorizaram 1,12%.
Nota final para as ações da Impresa. A dona do canal televisivo Sic saiu-se fortemente penalizada pelo falhanço na emissão de obrigações que, apesar de ser oficialmente atribuído a alterações de mercado, o ECO sabe que esteve relacionado com a pouca procura por parte dos investidores. O grupo que detém a estação de Carnaxide afundou 6,65% para 37 cêntimos, um mínimo desde meados de junho.
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