IL promete “reverter más decisões da esquerda” e “privatizar mesmo” a TAP

  • Lusa
  • 7 Maio 2025

esquerda decidiu acabar com a PPP do Hospital de Braga, prejudicando a população", disse Rui Rocha, que assumiu "o compromisso" da PPP do Hospital de Braga "voltar".

O líder da IL garantiu esta quarta-feira que, com o seu partido, se irá “finalmente reverter” as “más decisões da esquerda”, prometendo “privatizar mesmo” a TAP, sem “mais atrasos”, e recuperar a parceria público-privada do Hospital de Braga.

“Quero-vos dizer que o único voto verdadeiramente reformista, que assegura que essas más decisões da esquerda são finalmente verdadeiramente revertidas e que trilhamos o caminho do crescimento económico em Portugal (…) é mesmo o voto na IL”, afirmou Rui Rocha num jantar comício em Braga.

O líder da IL frisou que na sua cidade natal, onde concorre como cabeça de lista, se “sofreu bastante com as políticas de esquerda que foram adotadas nos últimos anos, sobretudo com os governos de António Costa”. Entre as várias críticas que deixou, o líder da IL abordou a nacionalização da TAP, em 2020, que considerou ter-se traduzido no “desbaratar” de 3.200 milhões de euros dos portugueses e é “particularmente sentida como injusta” na região de Braga, “envolvente do aeroporto do Porto”.

“Porque, se no aeroporto de Lisboa, a TAP ainda tem uma operação com algum significado e alguma dimensão, no aeroporto do Porto a TAP tem uma presença residual. E, portanto, todos nós aqui sabemos que pagámos do nosso bolso a nacionalização da TAP para, no caso concreto desta região, não termos serviço de transporte aéreo da TAP”, criticou. Perante algumas dezenas de bracarenses, Rui Rocha garantiu que, “com a IL, a TAP será mesmo privatizada”.

“Não vai haver mais atrasos”, assegurou. Outra das decisões tomadas pela esquerda que criticou foi o fim da parceria público-privada (PPP) do Hospital de Braga, que considerou ter sido tomada “por pura ideologia” e ter resultado no fim de uma parceria que “servia à população, era reconhecida pelos profissionais de saúde e pelo Tribunal de Contas como uma boa solução”.

“Pois a esquerda decidiu acabar com a PPP do Hospital de Braga, prejudicando a população. E é por isso que eu quero assumir o compromisso, aqui em Braga, na minha terra, de que, com a IL, a PPP do Hospital de Braga vai voltar a servir as populações”, assegurou.

Rui Rocha acusou ainda a esquerda de ter acabado com as escolas com contratos de associação em cidades como Vila Nova de Famalicão, Guimarães, Riba de Ave ou Braga, que garantiam uma “porta aberta a todos, sobretudo aos mais desfavorecidos, que encontravam nas escolas com contratos de associação um ensino de qualidade”.

“A esquerda não descansou enquanto não as asfixiou”, acusou, frisando que isso teve como consequência que “os alunos com menos recursos, que tinham um ensino de qualidade”, tiveram de ir para escolas com “piores condições”.

“Essa decisão que a esquerda tomou foi contra aqueles que mais precisavam de uma escola a funcionar, de uma escola que fosse o elevador social. (…) Eu quero-vos dizer aqui, também em Braga, que com a IL os contratos de associação vão ser reativos”, garantiu. Depois destas críticas e destes compromissos, o líder da IL disse que todas essas decisões foram tomadas “sempre pelas mesmas entidades: a esquerda”.

Estamos a falar de Pedro Nuno Santos, de Paulo Raimundo, de Mariana Mortágua. Do PCP, do BE e do PS. São os grandes responsáveis por essas decisões que limitaram o crescimento da região, que obrigaram a região a prescindir de soluções que funcionavam. É por isso mesmo que nós queremos mudar Portugal. Queremos olhar em frente”, disse.

Na reta final do seu breve discurso, Rui Rocha deixou um aviso a quem se deixa iludir por apelos a “um voto útil, um voto oportunista”.

“Nós não queremos um voto fraco. Nós não queremos nem pedimos o voto para fazer as mesmas coisas, para deixar passar o tempo, para empurrar com a barriga ou para que continue tudo na mesma. Nós somos o único partido que pede o voto aos portugueses para mudarmos Portugal”, disse.

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