Ciberataque de junho vai custar 300 milhões à Maersk

AP Moller-Maersk informa que o ataque informático no final de junho vai provocar um rombo até 300 milhões de dólares nos lucros da empresa no terceiro trimestre do ano.

A maior transportadora de contentores do mundo AP Moller-Maersk informou que o ciberataque que atingiu a empresa no final de junto vai provocar um rombo de cerca de 300 milhões de dólares aos lucros no terceiro trimestre do ano.

A Maersk foi uma das empresas multinacionais que foi afetada pelo ataque informático em junho. Os sistemas de informação da transportadora foram desativados, o que impossibilitou a receção de novas encomendas durante vários dias. Ainda assim, a Maersk manteve o seu outlook para os resultados apesar dos custos deste ciberataque, perante uma melhoria do setor de transporte de contentores.

“Estes encerramentos do sistema resultaram em interrupções significativas no negócio durante o período em que o sistema esteve desligado”, referiu a Maersk no relatório de apresentação de contas do segundo trimestre. Embora o impacto financeiro deste ataque informático tenha “limitado” no último trimestre, a empresa diz que os efeitos se irão refletir em larga medida no terceiro trimestre.

“Embora a atividade tenha sido afetada significativamente por este ciberataque, não houve violação de dados ou perda de dados para terceiras partes“, disse a Maersk.

A transportadora registou prejuízos de 269 milhões de dólares no segundo trimestre do ano, quando os analistas esperavam lucro. O EBIT — lucro antes de juros e impostos — ficou nos 302 milhões de dólares, falhando as estimativas de 896 milhões esperados pelos analistas.

"Estes encerramentos do sistema resultaram em interrupções significativas no negócio durante o período em que o sistema esteve desligado.”

Maersk

Bloomberg

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