Renault dá mais argumentos para Captur(ar) condutores
É grande a concorrência nos crossovers do segmento B, mas a Renault vai à frente. O Captur é um sucesso. Um novo? Ainda não. Uma renovação que reforça os argumentos do pequeno SUV.
As linhas que fizeram do Captur um sucesso de vendas são as mesmas, mas há algumas novidades no crossover da fabricante francesa que lhe dão um ar mais “fresco”. São pequenos detalhes estéticos no exterior, mas também novos argumentos no interior, que prometem continuar a capturar condutores.
O que salta à vista, logo à partida, é a assinatura luminosa do Captur que agora tem faróis dianteiros full LED. E na parte inferior do para-choques, o Captur recebe os faróis diurnos de LED em forma de C, tal como os restantes modelos da Renault. Na traseira, os faróis também estão mais limpos, dando uma imagem mais atual ao modelo lançado inicialmente em 2013.
Mas se por fora são as luzes que fazem a diferença — já que mantém-se a pintura bi-tom, embora com novas cores –, é no interior que se encontram as principais novidades neste pequeno SUV. A Renault reviu tanto os painéis das portas como os botões, introduziu cromados e deu um novo toque ao volante e à alavanca da caixa de velocidades.
Ao mesmo tempo, a consola central conta com novos espaços de arrumação, enquanto o painel de bordo integra o ecrã tátil de sete polegadas seja com o Media Nav Evolution, a proposta para a entrada de gama, ou o Renault R-LINK Evolution, presente na versão ensaiada pelo ECO. Tem rádio, navegação, visualização de fotos, vídeos, mas também acesso aos sistemas de ajuda à condução.
Alma diesel (com novas propostas a gasolina)
Se esteticamente, mas também em termos de conforto e tecnologia, há novos argumentos, a marca francesa introduziu também novidades debaixo do capot… a gasolina. Ao TCe de 90 cv junta-se agora um 1.2 que debita 120 cv de e 205 Nm de binário a partir das 2.000 rotações, recorrendo à tecnologia de injeção direta, turbocompressor e Stop & Start.
Mas o diesel mantém-se. O dCi de 90 e também o de 110 cv, presente na versão XMOD ensaiada pelo ECO — esta versão vem equipada com o Grip Control, um sistema de controlo de tração, que proporciona uma maior aderência em condições de circulação mais difíceis (neve, lama, areia…). É muito motor para um automóvel destas dimensões.
Muito motor, poucos consumos
O Captur com o motor de 110 cv é muito solícito, evitando o recurso frequente à caixa de seis velocidades (também há uma caixa automática de dupla embraiagem EDC). Uma resposta rápida com consumos que se mostraram comedidos (em torno dos seis litros), sendo ainda mais baixos se se acionar o botão Eco que impõe uma condução mais cuidada. Mesmo sem o Eco ativo, há uma luz no painel que o alerta para o tipo de condução que está a fazer.
Juntam-se assim novos argumentos à mesma qualidade, mas também ao conforto de condução de um automóvel que faz sucesso nas cidades pela posição mais elevada. Mas o preço não muda muito. Este novo Captur, que já está à venda, está disponível a partir de
18.080 euros (o TCe de 90 na versão base), sendo que para a versão testada a fatura é um pouco mais elevada: 25.630 euros.
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