Mochilas mais pesadas, carteiras mais leves. Regresso às aulas custa 393 euros às famílias portuguesas
Os portugueses vão gastar em média 393 euros, menos 62 euros que em 2016, diz o estudo do Observador Cetelem.
Enquanto os jovens enchem as mochilas para o regresso às aulas, as carteiras dos pais ficam mais leves. Em média, as famílias planeiam gastar 393 euros, ainda assim serão menos 62 euros que no ano passado. Este é o valor mais baixo desde 2013. A verdadeira correria às compras deverá começar duas semanas antes do início do ano letivo, para aproveitar as promoções.
Uma média de 393 euros — é esta a quantia que as famílias estão dispostas a gastar este ano para os jovens entrarem no período de aulas com o pé direito. Em 2016, a média era de 455 euros, e havia mais famílias a admitirem gastos acima dos 1.000 euros — um total de 10% que desce este ano para 4%. Mais de metade das famílias, 61%, aponta para despesas entre 250 a 750 euros no regresso às aulas, diz o Observador Cetelem.
O material escolar essencial como mochilas, cadernos e canetas, assim como equipamento desportivo e materiais de apoio didático são os itens que mais pesam na carteira dos encarregados de educação. Para os jovens, a regra é comprar tudo de uma vez e, de preferência, nas duas semanas que antecedem o início das aulas. Os adultos que estudam tendem a dividir os gastos pelo ano.
O Observador Cetelem nota ainda que a crescente concorrência no mercado dos materiais escolares tem beneficiado os consumidores. Pedro Camarinha, Diretor de Distribuição do Cetelem acredita que os preços mais baixos justificam as expectativas mais modestas das famílias em relação aos gastos deste ano.
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