Tecnologia puxa por Wall Street. Bolsas fecham em alta

As tecnológicas levaram o Nasdaq a fazer um brilharete em Nova Iorque. Índice corrigiu de perdas, e acompanhou a maré de ganhos que também se sentiu na Europa e na Ásia.

O dia foi de ganhos expressivos nas bolsas norte-americanas, que acompanharam a tendência nos mercados bolsistas na Ásia e, sobretudo, na Europa. O setor da tecnologia esteve em destaque, corrigindo das perdas significativas registadas nas últimas três sessões.

O índice de referência S&P 500 avançou 1,04% para 2.453,56 pontos e o industrial Dow Jones somou 0,90% para 21.899,89 pontos. Mas foi o setor tecnológico a estar em destaque na sessão desta terça-feira, com o Nasdaq a dar um salto de 1,36% para 6.297,48 pontos. Foi, ainda assim, uma sessão de baixa liquidez, típica de um mês como agosto.

Entre as tecnológicas mais conhecidas, a Apple fechou com ganhos próximos de 2%, assim como a Microsoft e muitas outras empresas cotadas no Nasdaq. Isto num dia em que se soube dos planos do Spotify para entrar diretamente na bolsa sem realizar uma oferta pública inicial.

No mercado das commodities, destaque positivo para o petróleo, que animou as principais cotadas, sobretudo as do setor industrial. Os investidores conheceram esta terça-feira o relatório semanal do Instituto Americano do Petróleo, que revelou reservas de crude nos Estados Unidos abaixo do que era estimado pelos analistas. Este dado elevou o preço da matéria-prima para 47,64 dólares o barril em Nova Iorque, uma subida de 0,57%.

“Ninguém tem muito interesse em ser demasiado negativo no mercado neste momento”, disse à Bloomberg Dennis DeBusschere, diretor de estratégia da Evercore ISI. “Os bancos centrais também não têm, no geral, nenhum interesse em ver as condições financeiras demasiado apertadas”, acrescentou. As atenções dos investidores começam agora a voltar-se para a reunião dos banqueiros centrais em Jackson Hole, mais propriamente para o discurso de Janet Yellen na próxima sexta-feira.

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