Portugueses reclamam menos. E com menos razão

Registou-se uma quebra nas queixas enviadas ao regulador do setor financeiro. Foram 6.691, mas mais de 4.000 não tinham razão.

O Banco de Portugal recebeu 6.691 reclamações relativas a matérias que estão no âmbito da supervisão comportamental. Houve uma ligeira redução face aos mesmos seis meses do ano passado, mas a percentagem de queixas sem razão manteve-se. E continua a ser elevada.

Considerando os primeiros seis meses deste ano, o Banco de Portugal revela que recebeu “uma média mensal de 1.115 reclamações”. “Verificou-se uma ligeira redução (-0,8%) face à média mensal de 2015”, diz o regulador no Relatório de Supervisão Comportamental.

Esta evolução resultou das reclamações sobre contas de depósito terem permanecido relativamente estáveis (-0,2%), enquanto as de crédito aos consumidores se reduziram (-5,9%) e as de crédito hipotecário terem aumentado ligeiramente (1,4%). Nesta evolução, destaca-se a descida do número de reclamações sobre situações de incumprimento”, nota.

“Relativamente às reclamações encerradas durante o primeiro semestre de 2016, verifica-se que 64% destas o foram sem indícios de infração”, nota. Ou seja, das 6.691 reclamações recebidas, em 4.282 dos casos, os clientes bancários não tinham razão na queixa que apresentaram.

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