Porto Editora recusa discriminação no caso dos livros para crianças
Diretor editorial da Porto Editora diz não ter memória de um caso com proporções semelhantes às que provocaram os blocos de atividades da editora portuguesa.
O diretor editorial da Porto Editora diz estar surpreendido com as proporções a que chegou o caso dos blocos de atividades para rapazes e meninas da editora portuguesa, reagindo à recomendação da Comissão e Igualdade de Género por “orientação do ministro-adjunto”, que terá considerado que os exercícios acentuam “estereótipos de género”.
“Não tenho memória de, em democracia, ter acontecido uma situação em que uma instituição do Governo recomenda que livros sejam retirados do mercado“, assinala Vasco Teixeira, em declarações ao jornal Expresso.
Para o responsável pela editora, que entretanto retirou os livros do mercado, “o exemplo do labirinto mais fácil para as meninas é precedido de um que é mais difícil para elas. Ou seja, houve uma clara intenção de criar um caso e manipular a opinião pública, acusando a Porto Editora de discriminação de meninas, o que é totalmente falso”.
O Expresso acrescenta que, contactado pelo jornal, o gabinete do ministro-adjunto terá sublinhado que a decisão de retirar os livros do mercado é “da exclusiva responsabilidade” da Porto Editora.
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