Colocação de professores: Fenprof quer intervenção de Costa

  • Lusa
  • 4 Setembro 2017

A Fenprof decidiu pedir a intervenção do primeiro-ministro, face à alegada indisponibilidade da tutela para resolver a situação de docentes colocados em escolas muito distantes.

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) decidiu esta segunda-feira pedir a intervenção do primeiro-ministro, António Costa, face à alegada indisponibilidade da tutela para resolver a situação de docentes colocados em escolas muito distantes.

Em comunicado, a estrutura sindical refere que, “perante a indisponibilidade da secretária de Estado Adjunta e da Educação”, o secretariado nacional “decidiu dirigir-se ao primeiro-ministro para tentar desbloquear a falta de diálogo e de negociação, com vista a encontrar as soluções necessárias”.

A Fenprof anunciou que “fará chegar, ainda hoje, ao gabinete do primeiro-ministro o conjunto de cartas enviado ao Ministério da Educação e espera que desta diligência resulte a realização da aguardada reunião ainda durante a manhã desta terça-feira“.

Desde 25 de agosto, data em que foram divulgadas as listas de colocação de professores, que a federação sindical “vem insistindo na realização de uma reunião com os responsáveis do Ministério da Educação”.

Segundo a Fenprof, muitos são os professores que, “inesperadamente, foram colocados em escolas muito distantes daquelas em que habitualmente lecionavam”, com “a agravante de serem inevitavelmente ultrapassados nas suas preferências por muitos dos que vierem a obter colocação em momento posterior”.

O comunicado assinala que “em causa está a decisão administrativa e inesperada do Ministério da Educação de não considerar (apesar de não ser essa a prática de uma década) os milhares de horários ditos incompletos, pedidos pelas escolas, para a colocação dos professores dos quadros”.

A Fenprof adianta que os gabinetes jurídicos “estão a apoiar a contestação jurídica” de professores que se têm dirigido aos sindicatos, “admitindo-se a interposição de providências cautelares”.

A Lusa procurou obter uma reação do Ministério da Educação ao teor do comunicado, mas sem sucesso.

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