RTP quer exportar séries e documentários portugueses
"O objetivo é internacionalizar estes conteúdos, comercializá-los para o exterior", anunciou o presidente da RTP, Gonçalo Reis.
Os documentários são a grande aposta da RTP para a nova temporada televisiva e o objetivo da estação pública é exportar estes conteúdos, bem como as séries que emite, a médio prazo, revelou esta terça-feira o presidente da empresa.
“Vamos apostar forte nos documentários e queremos fazer caminho para levar as séries e os documentários para fora de Portugal. O objetivo é internacionalizar estes conteúdos, comercializá-los para o exterior. Não é no próximo semestre, mas é uma aposta que queremos ter“, afirmou Gonçalo Reis, presidente da RTP.
O gestor falava no evento de apresentação da programação 2017/2018 da RTP, que decorreu no Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), em Lisboa, e que contou com várias figuras de proa da estação. Antes, em declarações à Lusa à margem da iniciativa, Gonçalo Reis também destacou a “aposta estruturada” que a RTP vai fazer nos documentários portugueses.
“Nós hoje vamos apresentar uma série de novidades em termos de informação, em termos de séries e em termos de humor. Mas vamos também falar de uma política estruturada de documentários. O documentário é um género nobre, tem tudo a ver com conhecimento, tem tudo a ver com temas novos na agenda, e vamos demonstrar que é uma aposta estruturada da RTP”, assinalou o responsável.
E reforçou: “Não só a emissão dos melhores documentários do mundo, como a produção de documentários portugueses. É a nova vaga, a seguir às séries, é a aposta nos documentários“. De resto, Gonçalo Reis mostrou-se “confiante” no sucesso que a nova grelha de programação vai ter junto dos portugueses.
O documentário é um género nobre, tem tudo a ver com conhecimento, tem tudo a ver com temas novos na agenda.
“Arranca uma nova temporada, foi escolhido o lema ‘estação aberta’, que eu acho muito feliz porque uma estação aberta é realmente aquilo que a RTP quer ser. Aberta à diversidade, aberta à criatividade e aberta ao talento nacional”, sublinhou à Lusa o responsável.
Segundo o líder da estação televisiva, “a RTP deve ser cada vez mais uma plataforma onde se reúne o talento nacional. E dá gosto ver que, hoje, a RTP tem uma capacidade de atração de talento superior à de anos anteriores”.
Questionado sobre a escolha do Governo do diplomata Francisco Seixas da Costa para integrar o Conselho Geral Independente (CGI) da RTP, noticiada a 1 de setembro, Gonçalo Reis considerou tratar-se de “um excelente nome” e de um profissional “super qualificado”.
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