Função Pública: Carreiras custam dobro do previsto
A verba prevista pelo Governo para o descongelamento das carreiras só chega para metade dos funcionários públicos. Os cálculos apontam para um impacto orçamental de 419 milhões. Estado só tem 248.
A verba prevista pelo Governo para o descongelamento das carreiras só chega para metade dos funcionários públicos. Os cálculos orçamentais apontam para um impacto orçamental de 419 milhões de euros por ano, praticamente o dobro dos 248 milhões de euros de que o Governo dispõem, verba inscrita no Programa de Estabilidade e Crescimento.
Os números são avançados na edição deste sábado do jornal Expresso e foram ontem apresentados aos sindicatos da Administração Pública. A estimativa é ainda feita por baixo uma vez que não tem em conta uma fatia de mais de 52 mil funcionários (dos quais não existe informação pormenorizada), nem a totalidade dos trabalhadores das autarquias locais.
O documento intitulado “Relatório síntese do impacto do descongelamento das carreiras a partir de 2018“, foi entregue por Fátima Fonseca aos sindicatos e serve de base para o arranque das negociações.
O Expresso avança que os trabalhadores protestaram pela ausência de uma proposta concreta para o descongelamento das carreiras no Estado e contestaram a ideia de que as promoções venham a ser feita de forma gradual. Também motivo de protestos está o facto de não haver lugar à abertura de discussão sobre aumentos salariais.
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