Hotelaria regista 32 milhões de dormidas até julho

  • Juliana Nogueira Santos
  • 14 Setembro 2017

Os estabelecimentos hoteleiros receberam, de janeiro a julho, mais 9,6% das dormidas que no ano anterior. Ainda assim, os turistas ficam menos tempo.

Até julho deste ano, os estabelecimentos hoteleiros portugueses alojaram cerca de 11,6 milhões de hóspedes, responsáveis por 32,1 milhões de dormidas. Estes valores correspondem a crescimentos de 9,6% e 8,5%, respetivamente, face ao mesmo período do ano anterior. Ainda assim, os turistas ficaram nos alojamentos menos tempo.

Os dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística apontam também para um aumento de 17,3% da fatura dos estabelecimentos, com os proveitos totais a totalizarem os 1,8 mil milhões de euros. Estes faturaram, só no mês de julho, 428 milhões de euros, um aumento de 13,1% em relação ao mês anterior.

Turistas ficam menos tempo

Com as dormidas e os hóspedes a aumentarem, a taxa de ocupação líquida também cresceu três pontos percentuais para 50,1%. Ainda assim, nos sete primeiros meses de 2016 os turistas ficaram mais tempo nos alojamentos, com a estadia média no mesmo período deste ano a cair 1% para as 2,78 noites.

Considerando apenas o mês de julho, e comparando-o com o mês anterior, o crescimento de dormidas e hóspedes desacelerou, registando ainda totais de 6,9 milhões e 2,2 milhões respetivamente. Com o mês de julho a ser tipicamente mais popular entre os turistas que o de junho, o INE não aponta justificação para estes resultados.

Algarve foi o destino favorito, Açores o que mais cresceu

No mês de julho, foi o mercado interno que retomou o crescimento (3,0% comparado com a queda de 0,4% registada em junho), com os portugueses a contribuírem com dois milhões de dormidas. No lado inverso, o mercado externo desacelerou, crescendo 5,4% face aos 10,2% registados em junho, mas continuou a ser o que mais peso teve, com 4,9 milhões de dormidas.

Entre os povos que preferem o nosso país estão os britânicos, que representam 23,2% das dormidas de não residentes, os espanhóis (11% do total) e os alemães (10,5% do total). Destaca-se ainda o mercado brasileiro, que ao avançar 46,2% foi o que mais cresceu, e o norte-americano, que cresceu 27,8%.

E quais foram as regiões favoritas? Tanto os residentes como os não-residentes preferiram o Algarve para ficarem alojados, sendo que a região concentrou 40,5% das dormidas mensais, seguindo-se a Área Metropolitana de Lisboa, com 21,2% das dormidas. Em termos de crescimento, as dormidas avançaram em todas as regiões, destacando-se a Região Autónoma dos Açores que, com 243 mil dormidas, cresceu 18,6% e a Região Centro que, ao registar 626 mil dormidas, cresceu 14,9%.

(Notícia atualizada às 12h37 com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Hotelaria regista 32 milhões de dormidas até julho

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião