Crédito dado por marcas automóveis atinge 400 mil milhões
Valor dos empréstimos concedidos pelas marcas mais do que duplicou, desde a crise financeira, depois de, nessa altura, os bancos terem fechado a torneira ao crédito automóvel.
BMW, Volkswagen, Daimler e Renault atingiram, em junho, uma exposição de 400 mil milhões de euros aos financiamentos para a compra de automóveis. O valor dos créditos cedidos pelos braços de financiamento das fabricantes já mais do que duplicou, desde a crise financeira, período em que os bancos fecharam a torneira.
Esta evolução enfatiza a importância das empresas do ramo automóvel oferecerem aos seus clientes e intermediários condições de crédito atrativas. “As áreas de financiamento desses negócios são mais importantes do que o trabalho que se faz nas fábricas”, garante Mike Allen, analista da Zeus Capital, ao Financial Times.
Os serviços financeiros da Daimler adiantam mesmo que “2017 será, provavelmente o ano mais bem sucedido na história da companhia” e apontam o braço de crédito e financiamento da empresa como uma das principais razões para este resultado.
Nos últimos três anos, os ativos de crédito globais das quatro empresas referidas cresceu mais de 10%. “Se há mais pessoas a comprar com financiamento, é porque esse financiamento está a ficar mais acessível e os produtos mais atrativos”, acrescenta George Galliers, analista na Everscore ISI.
As boas notícias são que as perdas motivadas por esses créditos têm permanecido baixas. No caso da BMW, por exemplo, na primeira metade do ano, a taxa de incumprimento rondou os 0,31% da carteira, o que consolida a tendência de decréscimo iniciada desde que, em
2009, se atingiu o pico de 0,84%.
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