Ministério Público ainda não autorizou venda da Comporta
O empresário Pedro Almeida ficou com 59% do fundo de investimento que gere os projetos turísticos e imobiliários da Comporta, mas a operação ainda está dependente de várias autorizações.
A venda da Herdade da Comporta ao empresário Pedro Almeida ainda está dependente da autorização do Ministério Público. Ao Jornal de Negócios (acesso pago), fonte da Procuradoria-Geral da República diz que “o Ministério Público ainda não se pronunciou sobre a autorização” desta venda.
Pedro Almeida fechou a compra do Herdade da Comporta — Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado (FEIFF), o fundo de investimento que gere os projetos turísticos e imobiliários daquela zona, em julho, ficando com 59,09% do fundo. O empresário pretende comprar também as posições detidas pelo Novo Banco (15%) e pelos investidores minoritários (26%). E vai ainda apresentar uma proposta para comprar também a parte agrícola da Comporta. O objetivo é transformar a herdade num resort “exclusivo e altamente atrativo para o mercado internacional”.
Contudo, a operação está ainda dependente da aprovação por parte das autoridades de Portugal e da Suíça. Isto porque a Herdade da Comporta é um dos ativos que foram alvo de arresto para ressarcir lesados do Grupo Espírito Santo (GES). As autoridades do Luxemburgo (que estão a tratar do processo de insolvência da Rioforte, a holding do GES que detinha a Comporta já deram luz verde à operação.
Falta ainda a aprovação da Caixa Geral de Depósitos (CGD), junto de quem o FEIIF tem uma dívida de 110,5 milhões de euros, que está em incumprimento.
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