PSI-20 fecha trimestre em alta. Vive melhor ciclo em 19 anos
O PSI-20 fecha o mês com as cotadas quase todas no verde -- só as energéticas perdem o brilho. Conta-se assim mais um trimestre a ganhar, o quinto consecutivo: algo que não acontecia desde 1998.
Quase todas as cotadas contribuíram para os bons resultados do índice nacional, com a Mota-Engil a dar o maior empurrão. EDP e Galp ficaram de fora, com quebras ligeiras. A bolsa portuguesa fechou assim o mês e o trimestre com chave de ouro: é a melhor prestação desde maio deste ano, e já não se registavam tantos trimestres seguidos a subir — cinco — desde 1998, há 19 anos.
O PSI-20 continua a somar: valorizou 0,63% na última sessão de setembro, para os 5,409.58 pontos. No mês, acumulou ganhos de 4,90% — o melhor desde maio. No total do trimestre, a subida foi de 4,98%, fechando um raro ciclo de cinco trimestres positivos consecutivos para a bolsa nacional. Esta sexta-feira não foi caso único na Europa: as principais praças europeias terminaram a semana numa maré de otimismo, todas no verde.
A Mota-Engil ajudou aos bons resultados com uma valorização de 2,39%, colocando os títulos a transacionar nos 3,17 euros. Mas outras cotadas aceleraram e ultrapassaram a construtora, apesar de pesarem menos na bolsa. A Pharol conseguiu um aumento de 4,18%, que se traduziu no preço de 37,4 cêntimos por ação. Em segundo lugar dos ganhos ficou a Altri, ao valorizar 3,91% para os 4,47 euros. Também a Semapa conseguiu subir o valor dos títulos em 2,34% para os 16,21 euros.
A animar o índice nesta última sessão de setembro estiveram também o BCP e a Jerónimo Martins, dois dos “pesos pesados” da bolsa nacional. Enquanto o banco liderado por Nuno Amado subiu 0,53% para 24,53 cêntimos, a dona do Pingo Doce conseguiu apresentar uma valorização de quase 1% para os 16,69 euros.
As energéticas destacaram-se pela negativa. A EDP, outro dos títulos que “mandam” na bolsa, caiu 0,13% para os 3,18 euros por ação e a Galp, a cotada que mais pesou negativamente, desceu 0,6% para os 14,99 euros. Isto numa semana em que o barril de Brent, a referência para a Europa, valorizou para cotar nos 57,32 dólares.
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