Dijsselbloem e Regling elogiam progressos em Portugal
O presidente do Eurogrupo e o diretor do Mecanismo Europeu de Estabilidade elogiaram os progressos da economia portuguesa. Contudo, Dijsselbloem avisou que consolidação tem de continuar.
O presidente do Eurogrupo afirmou esta segunda-feira, no final de uma reunião de ministros das Finanças da zona euro, no Luxemburgo, que Portugal foi elogiado pelos progressos recentemente alcançados a nível de desempenho económico, no quadro da monitorização pós-programa.
“Elogiámos Portugal pelas recentes melhorias no desempenho económico, ao mesmo tempo que lembrámos naturalmente a importância de manter o ‘momentum’ de reforma e continuar no caminho da consolidação orçamental”, apontou Jeroen Dijsselbloem, na conferência de imprensa no final da reunião, na qual Portugal esteve representado pelo secretário de Estado das Finanças, Ricardo Mourinho Félix.
"Elogiámos Portugal pelas recentes melhorias no desempenho económico.”
Também o diretor do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), Klaus Regling, apontou que “Portugal fez progressos significativos, e isso é visível nas classificações das agências de notação e nos desenvolvimentos dos mercados”, com uma queda nos juros da dívida, mas sublinhou igualmente que persistem “vulnerabilidades”, pelo que “Portugal precisa de permanecer vigilante”.
As conclusões da sexta missão pós-programa a Portugal foram um dos assuntos em agenda na reunião desta segunda-feira dos ministros das Finanças da zona euro, no Luxemburgo, um Eurogrupo que fica marcado pela despedida do ministro alemão Wolfgang Schäuble, que apontou Portugal como “prova” do sucesso da política de estabilização do euro e a ilustração de um “final feliz”.
Portugal fez progressos significativos, e isso é visível nas classificações das agências de notação e nos desenvolvimentos dos mercados.
O relatório da Comissão Europeia sobre a sexta missão, divulgado na passada sexta-feira, também apontava para “progressos importantes”, embora alertando para que “o desafio é manter o ritmo”, defendendo por isso também “reformas ambiciosas” e uma “consolidação orçamental sustentada” para os próximos anos.
Na semana em que os Estados-membros devem ultimar as suas propostas de Orçamento para 2018 – a data-limite para apresentação dos projetos orçamentais a Bruxelas é 15 de outubro -, o ministro Mário Centeno não viaja até ao Luxemburgo, sendo Portugal representado pelo secretário de Estado das Finanças, Ricardo Mourinho Félix.
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