Stress na banca espanhola arrasta BCP. Ações perdem mais de 2%
O BCP foi o título da banca europeia que mais recuou, conduzindo o PSI-20 para o vermelho. O avanço da EDP e da Jerónimo Martins ajudou a conter as perdas do índice.
Uma maré vermelha voltou a inundar os principais índices bolsistas europeus num dia que poderá ser decisivo em Espanha, com os investidores a temerem uma eventual declaração de independência da Catalunha. A praça lisboeta não foi exceção, com o BCP a deixar-se contagiar pelo stress que afeta a banca espanhola, conduzindo o PSI-20 para perdas ligeiras. As ações do banco liderado por Nuno Amado recuaram mais de 2%, registando o pior desempenho do setor a nível europeu.
O deslize de 2,58%, para os 24,15 cêntimos, dos títulos do BCP conduziu o PSI-20 a uma desvalorização de 0,05%, para os 5.408,81 pontos. Para além de se tratar do pior registo do índice bolsista nacional, o banco foi também o mais penalizado a nível europeu, superando mesmo as perdas dos pares da banca espanhola.
A conduzir o PSI-20 para terreno negativo estiveram também as ações da Mota-Engil e da Galp Energia. Os títulos da construtora recuaram 1,55%, para os 3,23 euros, enquanto os da petrolífera perderam 0,4%, para os 15,02 euros, apesar de o dia até ter sido de ganhos para a cotação do “ouro negro” nos mercados internacionais.
As perdas do índice bolsista de referência nacional não foram mais acentuadas tendo em conta a subida registada por títulos como a EDP e a Jerónimo Martins. As ações da elétrica valorizaram 1,13%, para os 3,04 euros, enquanto as da retalhista somaram 1,04%, para os 6,51 euros.
No topo dos ganhos figurou a Semapa. As suas ações valorizaram 3,19%, para os 6,82 euros, no dia em que a Semapa foi incluída na lista de “balas de prata” do Haitong para o último trimestre do ano, em substituição da Sonae.
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