Tem ideias para presentes, mas pouco talento? Talanti ajuda
O projeto de Beatriz Cardoso possibilita a criação de presentes únicos em colaboração com artistas em 13 categorias, da dança à ilustração, passando pela olaria, poesia, vídeo, pop-art e decoração.
Na festa de aniversário de 40 anos de Rita, Pedro quis surpreender a mulher. Escreveu-lhe uma canção e, com o grupo Chá Dançante à guitarra, ofereceu-lhe um presente memorável. “A Rita adorou”, recorda Beatriz Cardoso, fundadora do Talanti, serviço de presentes artísticos personalizados que ajudou Pedro a organizar esta surpresa, em conversa com o ECO.
Com 20 artistas na carteira e pouco mais de cinco meses de existência, o Talanti pretende unir os que têm boas ideias para ofertas, mas não o talento para as tornar realidade, àqueles que o conseguem fazer. “Gosto de fazer pontes”, adianta Beatriz.
Cansada do mundo corporativo, a gestora de produto decidiu apostar na área criativa: por isso, os seus clientes fogem dos hábitos de consumo tradicionais com “produtos não imediatos”, únicos e “que exigem o seu envolvimento do primeiro ao último momento”. O Talanti disponibiliza a possibilidade de criação de presentes em 13 categorias, da banda desenhada à poesia, passando pela olaria e pela interpretação ao vivo de um história de vida, experiência que Rita escolhera, meses antes da serenata feita por Pedro, para marcar o 40ª aniversário do marido.
“O Talanti está presente sobretudo em momentos celebrativos e de agradecimento”, diz a fundadora, que realça a diversidade de ocasiões, pedidos e pessoas que já passaram pelo serviço. Os preços destas ofertas com cunho artístico e pessoal variam entre os 47€ (por uma tira de banda desenhada) e os 580€ (pela decoração de uma divisão da casa).
Pelo que exigem de quem os encomenda, os presentes do Talanti são sinónimo de dedicação, característica que serve de pilar ao serviço. “Em lituano, Talanti significa talento e quase que parece ‘para ti’, que é o nosso conceito base, esse de um alguém que dá a outro alguém”, acredita Beatriz. “Também a podemos ver como ‘ta’, dos que encomendam, ‘lan’, dos artistas, ‘ti’, dos que recebem”, acrescenta.
Para já, a prioridade é consolidar as categorias de presentes já conseguidas, até porque acumular novas poderia “confundir os clientes”. Embora oficialmente no mercado desde abril, só agora o serviço de Beatriz está a investir na sua divulgação e a receção, garante a fundadora, tem sido muito boa.
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