Web Summit já vendeu mais de 50 mil bilhetes acima dos mil euros
Fundador do Web Summit estima que já tenham sido vendido quase 55 mil bilhetes a rondar os mil euros. Na próxima semana os valores deverão chegar aos 1.500 euros.
O fundador da conferência global de tecnologia Web Summit, Paddy Cosgrave, estimou esta segunda-feira que já tenham sido vendidos 55 mil bilhetes para o evento, falando em preços que chegarão aos 1.500 euros esta semana.
“Talvez entre 55 a 56 mil bilhetes já vendidos. Os preços estão a rondar os mil euros, mas o valor está a aumentar e acho que vai chegar aos 1.500 euros na quinta-feira”, disse Paddy Cosgrave em declarações à agência Lusa.
Falando à margem da apresentação do programa Inspire – que disponibilizará 10 mil bilhetes para jovens dos 16 aos 23 anos por 7,50 euros -, no Ministério da Economia, o responsável notou que os preços para a edição deste ano, que decorre entre 6 a 9 de novembro no Altice Arena, sofreram um acréscimo em “cerca de 30%” face a 2016.
Também para este ano, prevê-se a participação de um maior número de ‘startup’ (empresas com potencial de crescimento rápido) e de oradores. “O número de ‘startup’ participantes aumentou em mais de 30% e vêm de todo o mundo”, notou Paddy Cosgrave, falando ainda em “mais do dobro” dos oradores face a 2016. Questionado pela Lusa sobre a origem dos participantes, disse que um em cada 10 é português e a percentagem de mulheres é de 42% entre os participantes nacionais e internacionais.
Além do programa Inspire, hoje anunciado, Paddy Cosgrave referiu que são várias as iniciativas que permitem bilhetes a preços reduzidos ou gratuitos, como é o caso Women in Tech e de uma iniciativa para engenheiros, que possibilitam aceder ao evento por 85 euros (10% do valor base) ou de forma gratuita.
Falando sobre as novidades da edição deste ano, o responsável aludiu à instalação de um palco para perguntas e respostas, “que dá a oportunidade a qualquer participante para fazer perguntas aos oradores”, bem como à criação de um evento para as empresas que estão em crescimento a nível mundial. “Essas empresas existem em todo o mundo e temos 250 a vir a Portugal pela primeira vez”, notou.
A estas iniciativas acresce a organização de uma “conferência especial dentro da Web Summit” que tem como orador o ativista Al Gore, centrada nos temas do ambiente, aquecimento global e energia sustentável. Quando questionado sobre os problemas verificados na edição de 2016, ao nível da logística e dos transportes, justificou que “era tudo muito novo”.
“O primeiro dia foi de aprendizagem e, mesmo no segundo dia, já havia muito poucos problemas no Metro. É um ano novo, não acho que teremos problemas significativos”, afirmou.
Paddy Cosgrave destacou ainda a parceria “incrível” com o Governo. “Eles apoiam-nos muito e interessam-se muito por tecnologia e por empreendedorismo”, observou, referindo que a nova secretária de Estado da Indústria, Ana Lehmann, “é absolutamente fantástica para trabalhar, como era o João [Vasconcelos]”, o seu antecessor.
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