Juncker critica lentidão de Bruxelas na ajuda aos incêndios de Portugal
A discursar no Parlamento Europeu, o presidente da Comissão Europeia deixou críticas à ação do organismo que lidera. Em causa está a resposta lenta aos incêndios que deflagraram em Portugal.
Jean-Claude Juncker quer que Bruxelas seja mais rápida na resposta aos incêndios. “Temos de acelerar o processo”, pediu o presidente da Comissão Europeia esta terça-feira, num discurso no Parlamento Europeu.
“Não é normal que, quando um incêndio se declara num domingo de manhã em Portugal, tenhamos de esperar até quarta-feira à noite para ver chegar o primeiro avião de ajuda europeu”, afirmou Juncker. Em resposta a esta dificuldade, Jean-Claude Juncker encarregou o comissário europeu da Ajuda Humanitária de refletir sobre uma “remodelação” e uma “nova articulação” dos mecanismos de proteção civil, “que não estão a funcionar a cem por cento”.
"Não é normal que, quando um incêndio se declara num domingo de manhã em Portugal, tenhamos de esperar até quarta-feira à noite para ver chegar o primeiro avião de ajuda europeu.”
Apesar da crítica, o presidente do executivo europeu garantiu que serão ativados os mecanismos do Fundo Europeu de Solidariedade para Portugal. “Iremos ativar, após verificar a sua aplicabilidade, todos os mecanismos do Fundo Europeu de Solidariedade para Portugal, Espanha e os três países bálticos”, assegurou.
No início do seu discurso, Juncker tinha deixado uma palavra de solidariedade por causa dos “terríveis incêndios [que] chocaram-nos e interpelaram-nos”. “Gostaria, em primeiro lugar, de relembrar o nosso sentido de solidariedade para com a tragédia que Portugal e Espanha acabaram de atravessar”, começou por dizer.
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