Impresa avança mais de 4% após encolher prejuízos

  • Juliana Nogueira Santos
  • 25 Outubro 2017

A dona da SIC e do Expresso diminuiu os prejuízos face ao mesmo período do ano passado, uma mudança aplaudida nos mercados. Os títulos já avançaram mais de 4% esta manhã.

Nos primeiros nove meses do ano, a Impresa registou prejuízos de 165 mil euros, o que traduz uma melhoria face ao mesmo período do ano passado. Ainda que as contas do grupo de media se mantenham em terreno negativo, os mercados estão a reagir positivamente, com as ações a avançarem mais de 4% IPR 2,43% esta quarta-feira.

A empresa liderada por Francisco Pedro Balsemão registou receitas consolidadas de 146,4 milhões de euros, com a maior fatia a vir do negócio televisivo, tendo reduzido os custos operacionais em 2,3% para 137,8 milhões. O EBITDA fixou-se nos 8,6 milhões. Estes resultados apanharam de surpresa os analistas, que não esperavam um corte de custos tão acentuado.

“Os resultados do 3T17 ficaram ligeiramente acima das nossas previsões tanto em termos de receitas como de corte de custos”, afirma a analisa Helena Barbosa, do Caixa BI, numa nota de research divulgada esta quarta-feira. “Contudo em termos acumulados ainda se regista uma performance relativamente fraca com resultados líquidos negativos.”

"Os resultados do 3T17 ficaram ligeiramente acima das nossas previsões tanto em termos de receitas como de corte de custos. Contudo em termos acumulados ainda se regista uma performance relativamente fraca com resultados líquidos negativos.”

Helena Barbosa

Analista do Caixa BI

Na bolsa de Lisboa, os títulos do grupo de media já estiveram a valorizar 4,66%, seguindo agora a avançar 3,4% para 33,4 cêntimos. A empresa acumula já ganhos de mais de 70% em bolsa desde o início deste ano.

Impresa avança 3% após encolher prejuízos

Em agosto foi conhecida a intenção da Impresa fechar o alienar a maioria dos seus títulos do segmento de imprensa, escapando apenas a Caras e o Expresso. À CMVM, a empresa confirmou que já “recebeu manifestações de interesse” para a compra dos ativos, “as quais estão a ser analisadas”.

(Notícia atualizada às 11h44 com mais informação)

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