Portugal e EUA assinam acordo para promover gás natural liquefeito
Os dois países assinaram uma declaração com vista à promoção do gás natural liquefeito atlântico. Documento reconhece a "importância estratégica do Porto de Sines" neste âmbito.
Portugal e os Estados Unidos assinaram esta terça-feira uma declaração com o objetivo de promover o gás natural liquefeito (GNL) marítimo, indicou o Ministério do Mar.
“A ministra do Mar de Portugal, Ana Paula Vitorino, reuniu com uma delegação de alto nível de diplomacia energética do Department of State dos EUA, no âmbito da 18.ª edição da World LNG Summit, que se realiza em Lisboa, de 27 de novembro a 1 de dezembro. Do lado norte-americano participaram o subsecretário de Estado adjunto de Energia e Recursos Naturais, John McCarrick, e o embaixador dos EUA em Lisboa, George Glass”, lê-se na nota enviada à comunicação social.
Conforme indica a mesma fonte, os dois países emitiram uma declaração conjunta que “sublinha a importância estratégica do Porto de Sines como hub [centro de abastecimento] de GNL atlântico e da relação de Portugal-EUA na promoção do GNL marítimo como fator de reforço da diversificação da segurança energética europeia”.
Em 2016, o Porto de Sines recebeu a primeira carga de GNL para a Europa e, a partir daí, continuou a ser o principal destino europeu para o gás natural liquefeito dos EUA. “As exportações de GNL dos EUA contribuem para a criação de empregos no setor energético, para diminuir os preços, ajudam a reforçar a segurança energética europeia e reduzem as emissões do setor”, acrescenta o Ministério do Mar.
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