BCP acelera quase 4%. Puxa Lisboa para segundo dia de ganhos

O PSI-20 arrancou em alta, suportado pelo avanço das ações do BCP que aceleram perto de 4%, suportadas por uma melhoria de avaliação pelo JPMorgan.

A bolsa nacional arrancou em alta pela segunda sessão consecutiva. O avanço de perto de 4% das ações do BCP, após uma melhoria de avaliação pelo JPMorgan, suportam o PSI-20 em terreno positivo, com ganhos em torno de 1%. A bolsa de Lisboa segue em sintonia com o rumo positivo dos principais pares do Velho Continente.

O índice de referência da praça bolsista nacional abriu a valorizar 0,38%, para os 5.297,04 pontos, ganhos que entretanto reforçou até aos 1% à boleia da aceleração da valorização das ações do BCP. O título segue a valorizar 3,8%, para os 25,13 cêntimos, depois de ter visto o JPMorgan melhorar tanto a recomendação como o preço-alvo das ações do banco liderado por Nuno Amado.

O banco de investimento subiu a recomendação de “neutral” para “overweight” e elevou o preço-alvo das ações do BCP para os 30 cêntimos, acima dos anteriores 26 cêntimos. O novo target está 13% acima do consenso do mercado que aponta para os 27 cêntimos.

Ações do BCP disparam na sessão

No mesmo sentido segue a Jerónimo Martins que vê os seus títulos valorizarem 1,09%, para os 16,64 euros, movimento que é acompanhado pela Sonae. A empresa co-liderada por Paulo Azevedo e Ângelo Paupério soma 0,88% em bolsa, para os 1,029 euros.

Nota positiva ainda para a subida da maioria dos títulos do setor energético, que também suportam o PSI-20. As ações da EDP valorizam 0,28%, para os 2,92 euros, enquanto as da EDP Renováveis aceleram 0,67%, para os 6,946 euros, invertendo assim face à queda de 1% registada no arranque da sessão.

Referência positiva também para a REN que vê os seus títulos valorizarem 0,7%, para os 2,436 euros, em sintonia com a subida dos direitos ao aumento de capital da empresa liderada por Palha da Silva. Este avanço acontece também depois de o Haitong ter melhorado a sua avaliação do título, de “neutral” para “comprar”, justificando essa mudança com “os bastante apelativos níveis de avaliação” resultante da recente pressão negativa devido à queda dos valores dos direitos.

Já a Galp Energia desvaloriza 0,38%, para os 15,85 euros, em sintonia com as cotações do petróleo nos mercados internacionais. O preço do barril de brent recua 0,61%, para os 63,22 dólares no mercado londrino.

No mesmo sentido seguem os títulos dos CTT. As ações da empresa liderada por Francisco Lacerda recuam 0,97%, para os 3,07 euros.

(Notícia atualizada com novas cotações às 8h30)

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