Jerónimo de Sousa evoca “experiências anteriores” e diz que Centeno não vai definir políticas
O secretário-geral do PCP afirmou que a eventual eleição de Centeno para a presidência do Eurogrupo não vai determinar as políticas da UE, como demonstraram “experiências anteriores”.
O secretário-geral do PCP afirmou este sábado, em Alpiarça, que a eventual eleição de Mário Centeno para a presidência do Eurogrupo não vai determinar as políticas da União Europeia nem significa melhorias para o país, como demonstraram “experiências anteriores”.
Falando num almoço/comício em Alpiarça, no distrito de Santarém, Jerónimo de Sousa afirmou que o povo conhece “experiências anteriores em que cidadãos nacionais assumiram responsabilidades na União Europeia e o país não ganhou nada com isso”.
"Pode-se eleger [o ministro das Finanças, Mário Centeno] para a presidência do Eurogrupo. A questão é saber quem é que vai determinar as políticas da União Europeia e não será um presidente, não será um homem. Quem decide são as instituições e as instituições atuais da União Europeia decidem não a favor dos povos nem dos países, mas a favor do grande capital e isso não se vai alterar seja qual for o resultado.”
“Pode-se eleger [o ministro das Finanças, Mário Centeno] para a presidência do Eurogrupo. A questão é saber quem é que vai determinar as políticas da União Europeia e não será um presidente, não será um homem. Quem decide são as instituições e as instituições atuais da União Europeia decidem não a favor dos povos nem dos países, mas a favor do grande capital e isso não se vai alterar seja qual for o resultado”, declarou no final de um almoço que reuniu cerca de 300 pessoas no pavilhão do parque de exposições de Alpiarça.
Para o líder comunista, uma eventual eleição de Mário Centeno não altera “as opções nem os critérios que têm prevalecido na politica orçamental da União Europeia, em si mesmo contrárias ao desenvolvimento do país e aos seus interesses”.
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