Morar numa “obra de arte” no centro de Lisboa? Já é possível
O centro de Lisboa vai receber o primeiro condomínio privado de moradias, com um total de 17 habitações com piscina privada e jardim. Sete já estão vendidas e preços rondam os dois milhões de euros.
Lisboa vai receber no centro o primeiro condomínio privado de moradias, inserido numa histórica quinta do Lumiar e projetado sob a alçada do arquiteto Eduardo Souto Moura. A construção do empreendimento vai arrancar em janeiro, quando começarão a ser construídas 17 moradias, estando sete delas já vendidas. Com piscina privada e jardim, as habitações são destinadas a um segmento alto de mercado.
A Quinta do Paço do Lumiar vai dar lugar ao primeiro condomínio privado no centro da cidade, numa área total de cerca de 14,5 mil metros quadrados, onde serão construídas 17 moradias com uma área individual de cerca de 500 metros quadrados. José António Teixeira, presidente da RAR Imobiliária, promotora do projeto, explica ao ECO que o condomínio “está localizado numa zona tranquila e é destinado a um segmento alto de mercado que é, no final de contas, aquele para quem estamos a destinar este produto“.
A obra, projetada pelo arquiteto Eduardo Souto Moura, “por ser uma referência na arquitetura mundial”, como diz José Teixeira, pretende proporcionar às famílias a experiência de “viver numa obra de arte, acabando por ser uma uma obra de arte habitada“. As moradias, de tipologia T3+1 e T4+1, destinam-se a famílias com filhos e que procurem facilidades de transporte dos mais pequenos à escola, tendo em conta a fluidez do trânsito na zona.
A construção das primeiras sete moradias está marcada para janeiro, por já estarem vendidas. “É um número que está acima das nossas expectativas precisamente porque, ainda antes de iniciar a construção vender logo 40% em planta, como se costuma dizer, é muito bom“, diz o presidente da imobiliária. Quanto às restantes, o otimismo está bastante presente devido ao sucesso das primeiras vendas: “se sem nada construído vendemos sete, contamos vender as restantes dez no próximo ano”.
E, com estas vendas instantâneas, o preço das moradias, que contemplarão uma piscina privada, pátios interiores e jardim, aumentou 10%. Atualmente está fixado entre 1,5 e dois milhões de euros. Como disse José Teixeira ao ECO, destinadas “a um segmento alto de mercado”.
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