Costa: Subida da Fitch não é “fruto de milagres”
O primeiro-ministro afirmou que a subida do rating pela Fitch é fruto do trabalho dos portugueses, do investimento dos empresários e da forma como o Estado tem sabido implementar boas políticas.
O primeiro-ministro, António Costa, disse este sábado, em Figueiró dos Vinhos, que a subida do ‘rating’ português pela agência de notação financeira Fitch não é “fruto de milagres”, mas sim das boas políticas que estão a ser seguidas.
"Estes resultados não são fruto de milagres, são fruto do trabalho dos portugueses.”
Na sexta-feira, a agência de notação financeira Fitch subiu dois níveis o ‘rating’ de Portugal, que deixou de ser considerado lixo e passou a ter um grau de investimento de qualidade.
“Estes resultados não são fruto de milagres, são fruto do trabalho dos portugueses, do investimento dos empresários e da forma como o Estado tem sabido implementar boas políticas“, disse António Costa, em Figueiró dos Vinhos, no âmbito de uma visita à região Centro do país, para se inteirar das operações de reconstrução das zonas afetadas pelos incêndios do verão.
Salientando que a situação do país é “completamente” distinta de 2011, o primeiro-ministro frisou que “hoje temos uma situação de crescimento sustentado, redução sustentada do desemprego, e controlo do défice e redução da dívida”. O governante destacou que esta melhoria do ‘rating’ português já se traduz na redução da taxa de juro dos empréstimos que o país paga, cuja taxa de juro no início do ano estava próximo dos 0,4% e neste momento está já abaixo dos 0,2%.
“Esta redução [da taxa de juro] vai ter impacto, mas temos, sobretudo, de nos concentrar em dar continuidade às boas políticas que têm permitido estes resultados. E, por isso, é importante continuarmos a fazer bom trabalho”, sublinhou.
Segundo António Costa, têm sido as boas políticas do Governo que têm “permitido a recuperação de rendimentos das famílias, o aumento do investimento, o crescimento sustentável das exportações e um bom rigor na execução da despesa pública, uma redução continuada do défice e o início da redução da dívida”.
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