Software da Novabase com novos clientes entre os bancos portugueses
Para Afonso Mota, da Novabase, a plataforma foi desenvolvida "com o objetivo de melhorar os níveis de transparência dos sistemas financeiros".
O software Symetria, desenvolvido pela Novabase, tem vindo a conquistar a confiança de cada vez mais instituições financeiras a operar em Portugal. Depois do Millennium BCP, da Cofidis e do Banco CTT, juntam-se agora o Bankinter, o EuroBic, o Novo Banco, o Parvalorem e o Wizink às empresas que utilizam a plataforma da empresa portuguesa que, avança em comunicado esta segunda-feira, “simplifica as obrigações de reporting e compliance“.
De acordo com a empresa de software portuguesa, o Symetria permite às empresas cumprir com as obrigações estipuladas pelo quadro regulatório da Central de Risco de Crédito do Banco de Portugal, bem como responder às exigências do Analytical Credit Dataset. Com o software desenvolvido pela Novabase, as empresas financeiras têm acesso a ferramentas de análise e gestão de risco.
Do lado da Novabase, Afonso Mota, diretor executivo, sublinha o papel da plataforma para “o cumprimento das obrigações regulatórias com o mínimo de custos e riscos”, nomeadamente “os critérios determinados pelo Banco Central Europeu e as obrigações do Banco de Portugal”.
Segundo avançou o ECO no passado mês de outubro, Luís Paulo Salvado vai deixar o cargo de CEO da Novabase, permanecendo no entanto enquanto presidente do conselho de administração. Para o seu lugar poderá suceder-lhe João Bento, atual membro do mesmo conselho. O novo CEO será decidido no primeiro semestre do próximo ano, para o triénio de 2018-2021.
No último relatório de contas publicado pela Novabase, relativo ao primeiro semestre de 2017, a empresa tecnológica apresentou um volume de negócios de 72,4 milhões de euros, 13% acima do período homólogo. O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações recuperou de acordo com o último relatório de contas, tendo alcançado os 5,4 milhões de euros, após ter descido para os 4,1 milhões nos primeiros seis meses do ano passado. No que toca aos lucros por ação, a Novabase viu um crescimento de 43% face ao igual período de 2016, tendo atingido os 0,13 euros.
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