Bolsa regressa ao verde com ganhos da energia. Europa à espera do BCE
A valorização das cotadas do setor energético e a recuperação do BCP estão a compensar as perdas de alguns pesos pesados. Em dia de BCE, as praças europeias negoceiam em alta.
A bolsa de Lisboa regressou esta quinta-feira ao verde, depois de, na última sessão, ter interrompido um ciclo de cinco sessões consecutivas de ganhos. A valorização das cotadas do setor energético e a recuperação do BCP estão a ser suficientes para compensar as perdas de alguns pesos pesados. Em dia de reunião do Banco Central Europeu (BCE), as bolsas europeias negoceiam em alta.
O PSI-20 abriu em alta ligeira, a valorizar 0,04%, para os 5.753,03 pontos, com oito cotadas em alta, quatro inalteradas e cinco em quedas.
A contribuir para este desempenho está o setor energético, com a EDP a avançar 0,52%, para os 2,89 euros por ação, e a Galp a ganhar 0,21%, para os 16,46 euros por ação. Já a REN sobe 0,16%, enquanto a EDP Renováveis contraria a tendência perde 0,57%, para os 7,02 euros por ação.
Também a impulsionar o PSI-20 está a Sonae, que regista a maior subida da bolsa, ao valorizar 1,3%, para 1,24 euros por ação. Isto depois de, na quarta-feira, ter anunciado que as vendas aumentaram 7% no ano passado, superando os 5,5 mil milhões de euros, um valor recorde.
Destaque ainda para o BCP, que voltou a abrir a sessão em queda mas já está a recuperar e segue agora a valorizar 0,37%, para os 32,77 cêntimos por ação. O banco negociou em máximos de 2015 esta semana, depois de o JPMorgan ter considerado os seus títulos como “top pick” do setor ibérico, mas acabou por corrigir destes ganhos na quarta-feira, quando desvalorizou mais de 2%.
A impedir maiores ganhos estão a Jerónimo Martins, que perde 0,37%, para os 17,31 euros por ação, a Nos, que cai mais de 0,5%, e a Navigator, que desvaloriza perto de 0,4%.
Lisboa acompanha, assim, a tendência do resto da Europa, numa altura em que as principais praças negoceiam em alta ligeira. Isto no dia em que os investidores aguardam por novidades por parte do BCE. A expectativa é que não sejam tomadas grandes decisões na primeira reunião do ano do BCE, mas o mercado espera que Mario Draghi dê sinais de que se prepara para retirar os estímulos à economia da Zona Euro.
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