Governo só tem dez de 50 aeronaves para combater incêndios
A menos de três meses do início da fase crítica dos incêndios, o Executivo está com dificuldades em fechar o concurso nacional para o aluguer de 50 aeronaves para combater os fogos. Apenas tem dez.
A menos de três meses do início da fase crítica dos incêndios, o Executivo está com dificuldades em fechar o concurso nacional para o aluguer de 50 aeronaves para combater os fogos. O júri já excluiu quase todas as propostas apresentadas, aceitando apenas a que foi apresentada pela Helibravo para o aluguer de dez helicópteros ligeiros.
De acordo com o relatório preliminar a que o Público teve acesso, dos 50 meios que queria alugar para os próximo três anos por um total de 60 milhões de euros, o Governo apenas poderá avançar para a dez helicópteros ligeiros à Helibravo pelo valor de 10,715 milhões de euros. Mesmo no aluguer destas aeronaves poderão surgir obstáculos à sua contratação em tempo útil.
É que a Heliportugal, uma das empresas que concorreu a este lote, não aceita a decisão de ter sido excluída do concurso. O presidente da empresa, Pedro Silveira, já garantiu: “Vou protestar”. Segundo o jornal, o preço da Heliportugal, de 10,393 milhões de euros, era 321 mil euros mais baixo do que o da empresa cuja proposta acabou por ser aceite. A exclusão deveu-se ao facto de a empresa “não ter apresentado/comprovado” que as suas aeronaves cumpriam um requisito técnico previsto no caderno de encargos, de acordo com o relatório.
Esta decisão obriga o Governo a fazer ajustes diretos para ter aeronaves prontas a combater os incêndios no verão e a reformular o concurso internacional, como aconteceu no concurso de aluguer de helicópteros para o Instituto Nacional de Emergência Médica.
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