Lisboa lidera perdas na Europa. BCP derrapou 4%
O PSI-20 registou o primeiro deslize em quatro sessão. O índice bolsista luso perdeu mais de 1%, condicionado pela correção do BCP, mas em sintonia com os pares europeus.
A bolsa nacional terminou a primeira sessão da semana no vermelho, liderando as perdas na Europa. O PSI-20 desvalorizou acima de 1%, condicionado pelo tombo de perto de 4% do BCP que esteve a corrigir, mas também pela desvalorização da Jerónimo Martins e EDP.
O PSI-20 fechou a desvalorizar 1,33%, para os 5.432,13 pontos, com 12 títulos em queda, cinco em alta e um inalterado: a Ibersol. A queda do índice bolsista nacional acontece após três sessões de ganhos. Na Europa, o Stoxx 600 desvalorizou 0,66%, para os 378,09 pontos.
A contribuir para a queda do PSI-20 esteve sobretudo o BCP. Os títulos do banco liderado por Nuno Amado recuaram 3,57%, para os 29,45 cêntimos, na segunda sessão consecutiva a corrigir face aos ganhos das sessões anteriores e no seguimento dos bons resultados relativos a 2017.
BCP em correção
“Subiu a semana passada bastante bem depois de ter divulgado os resultados, mas tem vindo a recuar desses máximos”, justificava ainda durante a sessão Paulo Rosa, da Go Bulling, à Reuters.
Referência também para a queda das ações da Jerónimo Martins e e da EDP. Os títulos da retalhista perderam 1,31%, para os 17,355 euros, enquanto as ações da elétrica desvalorizaram 1,28%, para os 2,772 euros.
No mesmo sentido seguiu a sua participada EDP Renováveis, que viu os seus títulos descerem 0,7%, para os 7,135 euros, em sintonia com o rumo da também energética Galp Energia. As ações da petrolífera deslizaram 0,58%, para os 14,695 euros, em contraciclo face à subida das cotações do petróleo nos mercados internacionais, na véspera de a empresa apresentar o balanço da sua atividade no ano passado e atualizar as suas metas estratégicas.
Em alta, referência para a Semapa. As ações da holding somaram 0,67%, para os 18,12 euros, com os investidores animados pelos resultados apresentados no final da semana. Em vez de uma quebra, apresentou um crescimento dos lucros para 124,1 milhões de euros.
Contudo, os ganhos da praça lisboeta foram encabeçados pela Novabase. As ações a tecnológica valorizaram 1,68%, para os 3,03 euros.
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