Wall Street sobe. Investidores digerem minutas da Fed

Depois de duas sessões negativas, Wall Street abriu esta quinta-feira a valorizar. Os investidores estão a digerir as minutas da Fed que sugeriam mais do que três subidas da taxa de juro este ano.

As minutas da última reunião de Janet Yellen mexeram com os mercados, tanto o bolsista como o da dívida. Depois de o documento ser divulgado, Wall Street inverteu a tendência e fechou em terreno negativo. Mas esta quinta-feira os investidores parecem já ter digerido os sinais da Fed: a bolsa nova-iorquina abriu em terreno positivo. Os dados económicos também ajudaram com os números dos pedidos de subsídios de desemprego a baixar mais do que o esperado para mínimos de 45 anos.

O Dow Jones começou a sessão a valorizar 0,42% para os 24.901 pontos e o Nasdaq a subir 0,62% para os 7.262 pontos. O S&P 500 aumenta 0,4% para os 2.715 pontos. Depois das minutas, os investidores aguardam as intervenções públicas de vários governadores: William Dudley de Nova Iorque, Raphael Bostic de Atlanta e Rob Kaplan de Dallas.

À CNBC, o presidente da Reserva Federal de St. Louis defendeu que os bancos centrais devem ter cuidado em não aumentar a taxa de juro de forma demasiado rápida, caso contrário a economia poderá desacelerar demais. “Este comentário deu razões aos mercados para ver um pouco de ‘futuros’ positivos”, antecipava o analista Robert Pavlik, à Reuters, antes da bolsa norte-americana abrir.

Esta quarta-feira Wall Street até tinha começado a sessão a valorizar, mas as minutas da Fed inverteram a tendência: os sinais dados pelos governadores levaram os juros a dez anos a atingir um máximo dos últimos quatro anos.

Porquê? Em causa está uma palavra a mais no texto, como explicaram os analistas do BPI no diário de bolsa: “A Fed defende que é necessária uma gradual e ‘adicional’ normalização da política monetária. O adjetivo ‘adicional’ é bastante relevante, pois de acordo com a interpretação do mercado da dívida a Fed poderá ir além das três subidas de taxas de juro preconizadas em janeiro“.

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