Comissão Europeia impõe limites aos salários no Novo Banco
O banco não poderá pagar a nenhum trabalhador mais do que dez vezes o salário médio da instituição. Mesmo a partir de 2020, haverá limites aos bónus.
O Novo Banco estará sujeito a uma política de remunerações “rígida” durante os próximos anos. Nenhum trabalhador, independentemente da posição na hierarquia, poderá receber mais do que dez vezes o salário médio oferecido na empresa até 2020. E, mesmo a partir dessa data, haverá limites à atribuição de bónus.
As imposições constam do documento em que a Comissão Europeia fundamenta a autorização dada a Portugal, em novembro do ano passado, para vender 75% do Novo Banco ao Lone Star.
No documento, divulgado recentemente, Bruxelas escreve que “o Novo Banco vai implementar políticas de remuneração rígidas e não irá pagar a qualquer trabalhador, diretor ou gestor uma remuneração total anual (incluindo salário, contribuição para a pensão, ou bónus) superior a dez vezes o salário médio dos trabalhadores, até 30 de junho de 2020”.
A partir dessa data, “os bónus só podem ser atribuídos se as metas de viabilidade do banco forem alcançadas, em conformidade com a lei europeia e os requisitos prudenciais“.
Para além destas, há outras medidas já conhecidas a que o Novo Banco estará sujeito: está impedido de distribuir dividendos e fazer aquisições durante o período de reestruturação. Terá ainda de avançar com mais despedimentos e fecho de balcões, sendo que a instituição prepara-se para acelerar esse processo. Quer dispensar mais 400 funcionários até ao final deste ano.
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