Edifício arrendado à EDP vendido a investidor estrangeiro
A gestora Square AM vendeu um edifício de escritórios na zona da Praça de Espanha, em Lisboa, onde o principal inquilino é o grupo EDP. O imóvel foi adquirido por um investidor estrangeiro.
As transações no mercado imobiliário nacional não param. Lisboa continua a dar cartas no que toca à venda de imóveis e nem os escritórios escapam a esta febre. A mais recente transação coube à gestora Square Asset Management, que vendeu um edifício de escritórios no centro da cidade a um investidor internacional. A particularidade deste imóvel com mais de 8.000 metros quadrados é que o principal inquilino é a EDP.
O Malhoa 25, localizado na zona da Praça de Espanha, contempla uma área de 8.081 metros quadrados, e acaba de ser adquirido por um investidor institucional internacional, representado em Portugal pela FS Capital. Sem serem adiantados mais dados sobre a transação, sabe-se apenas que a EDP é o principal inquilino do edifício mas, por enquanto, continuará lá.
Fonte oficial da elétrica confirmou ao ECO que o contrato de arrendamento foi celebrado em 2015, quando a EDP vendeu o edifício nessa data à Square Asset Management, passando à condição de arrendatária. Apesar desta nova troca de mãos, a EDP vai manter-se no edifício, uma vez que “o contrato de arrendamento não teve alteração”.
“Com esta transação, o mercado imobiliário comercial português volta a demonstrar toda a sua versatilidade e abrangência. Hoje, a atividade não se limita apenas às zonas do Central Business District (CBD) de Lisboa e assiste-se também à procura em zonas anteriormente consideradas menos prime quando aí se disponibiliza novo produto para investir”, diz Fernando Ferreira, da JLL Portugal, consultora responsável pela transação, no comunicado onde divulga a operação.
“A participação de duas entidades portuguesas bem conhecidas no nosso mercado, demonstra também que o conhecimento local dos investidores nacionais é crucial para o capital internacional entrar no nosso país“, reitera.
Esta não é a primeira transação imobiliária a envolver grandes empresas. Recentemente, a EDP vendeu um palácio no Porto por um total de seis milhões de euros, novamente a um investidor internacional. Também o BPI está a tentar tirar proveito deste bom momento do mercado e colocou à venda, no passado mês de fevereiro, um quarteirão de luxo na Baixa, edifício delimitado pelas ruas mais históricas da cidade e que inclui a sede principal do banco. Ainda no mesmo mês, foi a vez da Caixa Banco de Investimento (CaixaBI): vendeu a sua antiga sede em Lisboa à seguradora Zurich.
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