Trump explicou taxas sobre importações. E Wall Street acalmou
O México e o Canadá estarão isentos das taxas sobre aço e alumínio importados e a Casa Branca abre a porta a negociar com mais países, uma decisão que animou os investidores.
A Casa Branca apresentou, esta quinta-feira, os detalhes relativos às taxas sobre produtos importados que os Estados Unidos vão começar a aplicar já daqui a duas semanas. As explicações acalmaram os investidores e as bolsas norte-americanas voltaram a fechar em alta, com o tecnológico Nasdaq a somar já a quinta sessão de ganhos.
O índice de referência S&P 500 fechou a subir 0,45%, para os 2.738,97 pontos, enquanto o industrial Dow Jones encerrou a subir 0,38%, para os 24.895,21 pontos. Já o tecnológico Nasdaq sobe há cinco sessões consecutivas e valorizou 0,42%, para os 7.427,95 pontos.
Esta movimentação acontece depois de a administração de Donald Trump ter informado o país sobre o plano para taxar os produtos importados. Tal como o presidente já tinha anunciado, as taxas serão de 25% sobre o aço e de 10% sobre o alumínio, mas o Canadá e o México, grandes parceiros comerciais dos Estados Unidos, estarão isentos destas taxas, numa altura em que os norte-americanos procuram renegociar o NAFTA (acordo de comércio livre que envolve estes três países).
Por outro lado, a porta está aberta a alterações das taxas também para outros países, como a Austrália, “um parceiro de longa data”, como Trump lhe chamou. As taxas entram em vigor daqui a duas semanas e têm como objetivo proteger os produtores norte-americanos.
As exceções para o Canadá e o México e a abertura a mais negociações com outros países descansaram os investidores. Também o dólar valorizou, à volta de 0,8%, com o euro a negociar agora nos 1,23 dólares, menos um cêntimo do que na abertura desta sessão.
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