Paulo Azevedo abre a porta a novas aquisições da Sonae este ano
Paulo Azevedo admite que o grupo que lidera vai fazer pelo menos uma aquisição em 2018. Isto numa altura em que garante que este ano haverá novidades sobre o Continente em África.
Perante a perspetiva de crescimento para 2018, a Sonae está pronta para fazer aquisições. Esta foi a mensagem transmitida ao ECO, à margem da conferência de apresentação de resultados que esta manhã teve lugar na sede da empresa, por Paulo Azevedo, chairman e co-ceo do grupo.
“É muito improvável que não haja uma aquisição em 2018”, avançou Paulo Azevedo. Para logo a seguir acrescentar: “A probabilidade é elevada tanto mais que em 2017 não fizemos nenhuma aquisição”.
É muito improvável que não haja uma aquisição em 2018. A probabilidade é elevada tanto mais que em 2017 não fizemos nenhuma aquisição.
Sem querer quantificar a dimensão da aquisição de que estaria a falar, o chairman do grupo frisou que continua a “fazer as avenidas do crescimento, e uma parte dessas avenidas de crescimento é feita à volta de aquisições”.
Questionado se essas aquisições podem contemplar o plano de internacionalização da Sonae MC, detentora da marca Continente, Paulo Azevedo admitiu que esse é um dos cenários. A Sonae realizou, em 2016, uma parceria com o grupo Satya, liderado por Mohamed Ibrahim, para entrar em Moçambique, tendo depois estendido o âmbito da parceria a África, estando à procura de novas localizações naquele continente.
De resto, já na conferência de imprensa, o chairman da Sonae tinha deixado o compromisso de que em 2018 haverá notícias sobre a internacionalização do Continente para o continente africano. Sem nunca adiantar que países tem debaixo de olho, Paulo Azevedo frisou mesmo que o ano de 2017 ficou marcado pelo trabalho de prospeção de mercado. “Continuamos à procura de oportunidades”, garante. Paulo Azevedo lembrou que, na parceria com o grupo Satya, a Sonae é minoritária.
Já o ano passado, o ‘patrão’ da Sonae tinha abordado este tema, tendo na altura frisado que Angola, onde foi malsucedida uma tentativa de entrar no retalho alimentar com a empresária Isabel dos Santos, ficaria de fora.
Antes da abertura do mercado, a Sonae revelou que obteve lucros de 166 milhões de euros, um valor que representa uma descida de 22,9% face a 2016, explicada pela mais-valia de 53 milhões de euros registada o ano passado fruto de operações de sale and lease back. Ao mesmo tempo que anunciou um aumento do dividendo para 4,2 cêntimos por ação.
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