Notícias do dia: EDP, Isabel dos Santos e os pensionistas

  • ECO
  • 16 Março 2018

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Os tempos não estão fáceis para António Mexia, presidente da EDP. Depois de ter sido constituído arguido no caso dos CMEC eis que surge agora uma nova polémica. A elétrica terá pago um bónus, que carece de explicação, de 20 milhões de euros às construtoras Lena e Odebrecht, investigadas no âmbito das operações Marquês e Lava-Jato. Quem também continua com vida difícil é a empresária Isabel dos Santos. Depois de ter sido afastada da Sonangol e do negócio dos diamantes está em vias de ficar de fora do mega projeto de requalificação de Luanda. Em Lisboa o preço das casas continua em escalada crescente e há já quem compre espaços comerciais para os transformar em habitação. Entretanto fica a saber-se que o Governo dá com uma mão e retira com a outra aos pensionistas. O novo regime de pensões para pessoas com carreiras longas afinal não é tão generoso com o executivo fazia crer. Por outro lado, a Uber continua na ordem do dia. Agora é a vez do secretário de estado adjunto e do Ambiente vir dizer que os taxistas têm de aceitar o funcionamento do estado de direito.

EDP pagou bónus de 20 milhões a construtoras investigadas na Lava-Jato e Operação Marquês

A EDP terá pago uma quantia extra de perto de 20 milhões de euros ao consórcio luso-brasileiro formado pelas construtoras Lena e Odebrecht. Este montante que carece de justificação foi contestado dentro da elétrica e fez com que o custo da Barragem do Baixo Sabor, em Trás-os-Montes tenha disparado em 55% para um total de 760 milhões de euros. O Público escreve esta sexta-feira que a quantia foi acordada já depois de a obra ter sido inaugurada e num contexto de uma negociação circunscrita da EDP (dono de obra) e das duas empreiteiras. O reconhecimento de que podem ter existido irregularidades entre a EDP e as duas construtoras levou mesmo António Mexia a proteger-se e a encarregar a EY Portugal de realizar uma auditoria ao plano de barragens.

Governo tira bonificações às pensões de carreiras longas

Afinal, o novo regime de reformas para pessoas com carreiras contributivas muito longas não está a ser tão generoso como o Governo fazia crer. Ainda que estas pessoas possam reformar-se sem o corte do fator de sustentabilidade (14,5% este ano), em contrapartida perdem o direito a bonificações que receberia por contar já com muitos anos de contribuições, escreve o Jornal de Negócios esta sexta-feira.

José Mendes: Setor do táxi “tem de aceitar funcionamento do Estado de direito”

O secretário de Estado Adjunto e do Ambiente garante que a proposta de regulamentação da Uber seguiu como qualquer processo legislativo num Estado de direito e num país democrático. José Mendes recusa, assim, que se apontem dedos ao Ministério do Ambiente ou a si, afirmando que o setor do táxi “tem de aceitar o funcionamento do Estado de direito”, escreve o Jornal de Negócios.

Há cada vez mais lojas vendidas para habitação em Lisboa

O preço da compra de casa em Lisboa está a criar uma nova tendência: a de comprar espaços comerciais e de serviços em habitação. Os preços podem ser entre 25% a 30% mais baratos dos de um apartamento e parte do desconto resulta do fato de ser o novo proprietário a te que tratar de todo o processo burocrático e administrativo que a transformação exige, avança o Diário de Notícias. Esta nova “moda” na capital é explicada pela recuperação do preço da venda de casas, com os últimos dados a darem conta de uma subida de 12,8% em 2017, segundo dados do Confidencial Imobiliário e ainda pela escassez de oferta nas zonas nobres das cidades.

Isabel dos Santos afastada de plano bilionário em Angola

Depois de Isabel dos Santos ter sido afastada da Sonangol e dos negócios dos diamantes, a empresária angolana está agora em vias de ser afastada do emblemático plano de requalificação da cidade de Luanda. Este mega projeto está avaliado em 15 mil milhões de dólares, escreve o Jornal Económico na edição desta sexta-feira. Depois da tomada de posse de João Lourenço, como presidente de Angola, a família de José Eduardo dos Santos tem vindo a ser afastada de todos os negócios que envolvam a esfera pública do Estado.

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