Razia nas bolsas europeias. Lisboa não escapa. Cai 1%

Foi uma sessão negra nas principais praças europeias. Com os investidores a anteciparem o anúncio de Trump sobre as taxas nas importações à China, os índices do Velho Continente registaram quedas de mais de 1%. Lisboa não foi exceção. A praça nacional acompanhou a tendência num dia em que praticamente todas as cotadas perderam valor.

O PSI-20 fechou a recuar 1,05% para os 5.373,16 pontos. Lá fora, destaque para o Stoxx 600, que perdeu 1,64% para os 368,82 pontos, o francês CAC-40 que desvalorizou 1,38% para os 5.167,21 pontos e o espanhol Ibex 35 que recuou 1,64% para os 9.473,3 pontos.

Este sentimento na bolsa nacional e nas europeias deveu-se ao receio dos investidores quanto à possibilidade de uma guerra comercial entre a China e os Estados Unidos. Donald Trump cumpriu mesmo a promessa e impôs a Pequim tarifas de 60 mil milhões de dólares, isentando a União Europeia. “Temos um problema particular, mas ainda que sejamos amigos e eles nos esteja a ajudar com a Coreia do Norte, que é a China“, afirmou Trump antes de assinar a lei.

Por Lisboa, foram quinze as cotadas que fecharam com perdas, com as maiores quedas a corresponderem à Pharol, que recuou 4,62% para os 0,2270 euros, à Sonae, que caiu 3,77% para os 1,1240 euros e à Galp Energia, cujos títulos desvalorizaram 1,70% para os 15,3250 euros. No setor energético, a EDP recuou 1,23% para os 2,9630 euros e a REN perdeu 0,32% para os 2,4660 euros.

O banco liderado por Nuno Amado recuou 1,11% para os 0,2767 euros, assim como a empresa dos correios, que derrapou 1,69% para os 3,15 euros. Os CTT perderam valor no dia em que foi revelado que, afinal, a administração vai ter bónus.

Quanto às cotadas que ficaram a salvo desta onda de perdas, a EDP Renováveis fechou a sessão a valorizar 0,26% para os 7,68 euros, a Ibersol avançou 0,44% para os 11,45 euros e a Corticeira Amorim cresceu 0,99% para os 10,16 euros.