Banca quer passar mil milhões de euros para plataforma do malparado
O objetivo era que, no final do primeiro trimestre, já houvesse resultados na reestruturação de créditos em incumprimento. Mas só agora é que a plataforma vai começar a gerir estes créditos.
A Caixa Geral de Depósitos (CGD), o BCP e o Novo Banco, os três bancos que assinaram o memorando para aderir à plataforma de gestão do crédito malparado, já concluíram a lista de processos que querem passar para esta plataforma. O total do crédito malparado que passará a ser gerido em conjunto ascende a mil milhões de euros.
A notícia foi avançada, esta sexta-feira, pelo Jornal Económico (acesso pago), que cita uma fonte ligada ao processo. Segundo o mesmo jornal, os mil milhões de euros estão distribuídos “quase equitativamente” pelos três bancos que aderiram à plataforma.
A lista surge cerca de um mês depois de os bancos terem começado a contactar os clientes para que os seus créditos em incumprimentos passem a ser geridos em conjunto pela plataforma de gestão do malparado. Como avançou então o Jornal de Negócios, são os funcionários de cada um dos bancos que fazem este trabalho, uma vez que não pode ser a plataforma a assumir as conversações, por questões de sigilo.
Nessa altura, a plataforma também já estava em funcionamento, nas instalações que foram cedidas pela CGD.
O memorando de adesão à Plataforma de Gestão de Créditos Bancários foi assinado em setembro do ano passado pela CGD, BCP e Novo Banco. O objetivo é solucionar os créditos em incumprimento que estes três bancos têm em carteira e encolher para um terço o tempo médio de reestruturação destes créditos, reduzindo-o para seis meses.
Os trabalhos da plataforma estão, contudo, atrasados. Em setembro, as expectativas eram de que, no final do primeiro trimestre deste ano (que chega na próxima semana), já começassem a ver-se resultados, mas só agora, com a conclusão da listas de créditos que serão geridos pela plataforma, é que irão iniciar-se os trabalhos.
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