Jerónimo Martins põe Lisboa no vermelho. Europa cai
O índice nacional fechou em sintonia com o sentimento negativo vivido na Europa, perante receios dos investidores quanto a uma guerra comercial.
A bolsa nacional registou perdas num dia de sentimento negativo entre as praças europeias. A empresa de Soares dos Santos foi a que mais pesou negativamente no índice, com uma queda de mais de 1%, seguida de perto pelo BCP. A travar maiores perdas em Lisboa estiveram as empresas do setor da energia, apesar da queda do petróleo.
Os investidores mostram-se receosos, um pouco por toda a Europa, com uma guerra comercial que ganha forma depois de a China ter retaliado a imposição de tarifas aos seus produtos por parte dos EUA. O Stoxx 600 cedeu 0,38% para os 2.604,42 pontos, contando a prestação negativa de praças como a alemã, que caiu 0,38% e da espanhola, que fechou com perda equivalente, de 0,39%.
O principal índice nacional não escapou à tendência. Recuou 0,19% para os 5.373,22 pontos. A Jerónimo Martins destacou-se nas quedas, levando a bolsa para terreno negativo ao apresentar uma desvalorização de 1,33%. Também o BCP contribuiu para um fecho negativo da bolsa, ao recuar 0,98% para os 26,34 cêntimos por título.
A queda da bolsa, num dia em que metade das cotadas caiu, só não foi mais expressiva graças ao comportamento positivo do setor energético. Galp e EDP registaram ganhos de 0,62% para os 15,37 euros e 0,49% para os 3,105 euros, respetivamente. A subida da petrolífera aconteceu num dia em que o barril de Brent, a referência para a Europa, desvaloriza. Cai 0,69% para os 67 dólares.
Também os CTT se destacaram no verde, recuperando da quebra de 1,66% verificada na sessão anterior. Esta sessão, as ações valorizaram 1,24%, atingindo os 3,09 euros. Na última sessão a cotada sofreu com um corte de 21% na avaliação do Barclays, na sequência de dúvidas em relação ao plano de reestruturação do operador.
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