Tecnologia pressiona Wall Street. Petróleo não ajuda
O fraco desempenho das tecnológicas está a condicionar a negociação nas principais bolsas norte-americanas. Isto num dia marcado pela queda do preço do petróleo.
As bolsas norte-americanas abriram em terreno negativo esta sexta-feira, num dia que está a ser marcado por bons resultados de algumas empresas, mas também pelo fraco desempenho das ações tecnológicas. Isto além da queda nos preços do petróleo. Wall Street contraria, assim, a tendência positiva registada na maioria das praças europeias.
Neste contexto, o S&P 500 está a cair 0,15% e a cotar próximo dos 2.688,5 pontos. Dos três principais índices, o tecnológico Nasdaq é o que mais cai: desvaloriza 0,44% para 2.205 pontos. Já o industrial Dow Jones recua 0,20% para 24.617,6 pontos, num dia em que o preço do barril de petróleo negoceia a 67,6 dólares em Nova Iorque, uma queda de 1,01% face à sessão anterior.
Entre as principais quedas ao nível setorial está a das empresas petrolíferas, depois de o Presidente Donald Trump ter atacado a OPEP, afirmando que o cartel está a “manter os preços do petróleo artificialmente altos”, algo que diz ser “inaceitável”.
Mas também a tecnologia está sob pressão, com recuos na ordem dos 2% nos setores dos computadores e do hardware. A Apple é uma das empresas que está sob pressão, desvalorizando 2,84% para perto dos 167,77 dólares por ação.
Ainda assim, o dia foi de apresentação de resultados positivos por parte de algumas companhias cotadas em Wall Street. Entre elas esteve a General Electric, que apresentou lucros acima das estimativas, reforçados pelo bom desempenho dos negócios da aviação, saúde e transportes. A empresa apresentou um lucro ajustado de 16 cêntimos de dólar por ação, acima das previsões dos analistas, que apontavam para 11 cêntimos por ação. Face a isto, os títulos da empresa sobem 5,93% para 0,83 dólares.
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