Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 23 Abril 2018

Países do sul vão beneficiar mais do orçamento da UE. Santander com Iberdrola contra Enel, no Brasil. Ainda nesse país, ministro brasileiro quer reforma tributária. França está atenta às criptomoedas.

Há boas notícias para os países do sul da União Europeia. O orçamento comunitário para 2021-2027 deverá favorecer mais esses Estados-membros, desviando-se assim fundos de países como a Polónia, Hungria e República Checa. A Iberdrola e a Enel estão a competir pela liderança do mercado energético brasileiro, estando a primeira a ser apoiada pelo Santander. Ainda desse lado do oceano, o ministro das Finanças brasileiro quer que o projeto de reforma fiscal seja apresentado ainda este ano. E por falar em tributação, França está a deliberar a alteração das taxas aplicadas aos ganhos com criptomoedas. Na Bélgica, o único suspeito dos ataques de Paris que sobreviveu ao atentado acaba de ser condenado a 20 anos de prisão.

Financial Times

Orçamento da UE: Mudanças vão beneficiar países do sul

O projeto de orçamento da UE para o período compreendido entre 2021-2027, que será revelado no próximo mês, deverá introduzir mudanças significativas. O Financial Times garante que Bruxelas pretende transferir dezenas de milhões de euros para fora da Europa Central e Oriental, desviando dinheiro de países como a Polónia, Hungria e República Checa, beneficiando aqueles que foram duramente atingidos pela crise financeira, como Espanha e Grécia. A intenção de Bruxelas é a de alargar o âmbito dos critérios para distribuir o dinheiro, o que até agora era feito com base no PIB per capita.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago/ conteúdo em inglês).

Expansión

Santander do lado da Iberdrola na guerra da OPA contra a Enel no Brasil

A Iberdrola e a Enel, duas das maiores elétricas europeias, transportaram para o Brasil a disputa que mantém há meses para alcançarem a liderança internacional. E no caso da Iberdrola, a operação é “suportada” pelo Santander, que aparece como o banco intermediário, cabendo-lhe assegurar a liquidação da oferta e as suas garantias. A história é simples. A Iberdrola lançou uma OPA, através da sua filial no Brasil, à Eletropaulo a 29,4 reais por ação (6,86 euros). Esta operação foi lançada já depois da Enel, grupo que em Espanha controla a Endesa, ter apresentado também ela uma OPA sobre a mesma empresa. O preço oferecido pela Iberdrola é 5% superior ao oferecido pela Enel.

Leia a notícia completa no Expansión (acesso livre/ conteúdo em espanhol).

Valor Económico

Ministro das Finanças brasileiro quer projeto de reforma tributária ainda este ano

Eduardo Guardia, ministro brasileiro das Finanças, diz que é essencial e necessária a possível aprovação de um projeto de reforma tributária no país, ainda este ano. As declarações de Guardia foram proferidas em Washington, onde participa na reunião do Fundo Monetário Internacional (FMI). Guardia garante que em relação ao Brasil “ainda” estão a “tentar eliminar as graves distorções e complexidades” que o país tem “na tributação indireta”. O ministro falou ainda das eleições de outubro. Guardia que garante que o vencedor dessas eleições terá de continuar a “efetivar o processo de reformas com o objetivo de melhorar a economia do país”.

Leia a notícia completa no Valor Económico (acesso livre/ conteúdo em português).

Les Echos

França admite aligeirar tributação das criptomoedas

O Conselho de Estado francês vai deliberar a 26 de abril sobre o tratamento fiscal dado aos ganhos obtidos com criptomoedas. Em cima da mesa está a redução da taxa forfetária aplicada às mais-valias realizadas dos atuais 45% para 19%. Leia a notícia completa no Les Echos (acesso condicionado / conteúdo em francês).

The Guardian

Suspeito de ataques de Paris condenado a 20 anos de prisão

O único suspeito dos ataques de Paris de 2015 que sobreviveu a esse evento acaba de ser condenado a 20 anos de prisão pela Justiça belga. Salah Abdeslam foi considerado culpado pela tentativa de assassinato de vários polícias num tiroteio, em março de 2016, em Bruxelas. O julgamento pelo atentado ocorrido em França — que vitimizou 130 pessoas — está marcado para 2020. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre / conteúdo em inglês).

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