Novo Banco: Crédito à habitação subiu mais de 35% até março
A subida da concessão de empréstimos para a compra de casa do banco liderado por António Ramalho terá beneficiado das novas soluções de financiamento. Aprovação de crédito em 24 horas terá ajudado.
O balanço das contas do Novo Banco relativo ao primeiro trimestre do ano ainda não foi divulgado, mas já é possível saber que a instituição financeira terá registado um aumento assinalável da concessão de crédito à habitação. De acordo com o banco liderado por António Ramalho, a disponibilização de financiamento para a compra de casa cresceu mais de 35% nos primeiros três meses deste ano.
“O Novo Banco registou no 1º trimestre de 2018 um crescimento na concessão de crédito habitação superior a 35% quando comparado com o período homólogo”, diz o Novo Banco em comunicado, sem adiantar o montante total dos empréstimos com esse fim disponibilizados.
A instituição financeira justifica esse aumento com a apresentação de novas soluções de crédito para a compra de casa, destacando a possibilidade de aprovação de contratos num prazo de 24 horas. “A aprovação de operações em 24 horas ou do acompanhamento personalizado em todas as fases do processo – permitiu ao Novo Banco reforçar o seu posicionamento neste produto, tanto junto dos seus clientes como junto dos seus parceiros (ex.: agências imobiliárias)”, explica o banco.
O Novo Banco revela pretender continuar a apostar nesse segmento de negócio destacando que “acabou de proceder a uma revisão em baixa das suas grelhas de spread de crédito habitação, com o spread de taxa variável a passar de 1,5% para 1,25%“, tal como o ECO já tinga avançado na passada semana. O banco tem ainda uma campanha de crédito com taxa fixa a 2 anos que irá promover até ao final de junho.
Na semana passada, o banco liderado por António Ramalho reviu em baixa o seu leque de spreads, com a margem mínima a passar para 1,25%. Simultaneamente apostou numa campanha promocional em que procura seduzir os clientes com a oferta de uma “taxa fixa de 2 anos a 0%” no crédito à habitação.
Com a revisão em baixa dos seus spreads, o Novo Banco deixou a CGD para trás e passou a igualar a margem mínima em vigor no BCP e Santander Totta, que detêm atualmente dos spreads mínimos mais competitivos do mercado. Apenas o Bankinter oferece um valor mais baixo: 1,15%.
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