Escalada do petróleo passa fatura nos combustíveis. Vêm aí novos máximos de pelo menos três anos
Mais uma semana, mais um aumento do preço dos combustíveis. Com os máximos atingidos pelo petróleo nos mercados internacionais, os preços vão subir dois cêntimos por litro.
Os combustíveis não param de aumentar. E vão voltar a subir no arranque da próxima semana, havendo margem para aumentos na ordem dos dois cêntimos por litro. É uma nova subida, patrocinada pela escalada do petróleo após o rasgar de acordo nuclear com o Irão por parte de Donald Trump, que vai atirar os valores cobrados aos consumidores nos postos de abastecimento para máximos de três anos.
O preço da gasolina deverá agravar-se em dois cêntimos por litro no arranque da próxima semana, de acordo com fonte próxima do setor. Este aumento, o oitavo consecutivo deste combustível, deverá levar o valor médio de venda da gasolina simples de 95 octanas para 1,567 euros face aos 1,547 euros desta semana, segundo dados da Direção Geral de Energia e Geologia.
Este novo aumento vai atirar o valor de venda da gasolina para máximos de maio de 2014. No caso do gasóleo, haverá novos máximos de fevereiro do mesmo ano, isto porque este combustível, que é o mais utilizado pelos portugueses, vai subir ainda mais do que a gasolina. O aumento será, no mínimo, de dois cêntimos por litro, segundo fonte do setor.
Do preço médio de venda de 1,33 euros atual, o valor do gasóleo simples vai aumentar para mais de 1,35 euros, superando o pico atingido no arranque deste ano, recuando para máximos de três anos. Nos postos de abastecimento das gasolineiras de referência, o diesel está a ser vendido a cerca de 1,42 euros, podendo, em alguns casos, ir para perto dos 1,45 euros.
A subida dos preços dos combustíveis tem sido uma realidade nas últimas semanas, sendo que este novo aumento traduz a escalada dos preços do petróleo nos mercados internacionais. Esta semana, tanto o WTI, negociado em Nova Iorque, como o Brent, cotado em Londres, registaram fortes subidas, superando os 70 e os 77 dólares, respetivamente.
A matéria-prima está a tocar máximos de quase quatro anos, isto perante a expectativa de que haja uma redução da oferta de petróleo nos mercados internacionais depois de Donald Trump, o Presidente dos EUA, ter anunciado que vai sair do acordo nuclear assinado com o Irão. E até já avançou com as primeiras sanções contra o país, apesar das críticas dos “quatro cantos do mundo”.
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