Retalho dá ganhos ligeiros a Wall Street. Macy’s sobe 6,7%
As bolsas norte-americanas abriram com ganhos ligeiros, num dia que promete ficar marcado pelo regresso das tensões geopolíticas entre EUA e Coreia do Norte. Retalho puxa pelos índices.
As bolsas norte-americanas abriram com ganhos ligeiros esta quarta-feira, interrompendo as perdas registadas na sessão anterior. Apesar da valorização, promovida por ganhos no retalho e travada por perdas no setor energético, a sessão está a ser marcada por receios de que os avanços diplomáticos entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte regressem à estaca zero, com o retomar das tensões geopolíticas entre os dois países.
Neste contexto, o S&P 500 sobe 0,07%, para 2.713,41 pontos. O tecnológico Nasdaq valoriza 0,09%, para 7.358,1 pontos. Já o industrial Dow Jones soma 0,07%, para 24.724,3 pontos, num dia em que os preços do petróleo nos mercados internacionais estão a cair. Em Nova Iorque, o preço do barril de petróleo para entrega em junho perde 0,65% face à sessão anterior, cotando nos 70,85 dólares.
Destaque para o setor do retalho, nomeadamente para a Macy’s. Depois de ter valorizado 1,01% esta terça-feira, a retalhista norte-americana está a dar um pulo de 6,68%, com os títulos a valerem já 31,93 dólares, um máximo de um ano. Os ganhos são suportados pelos resultados apresentados esta quarta-feira, que superaram as estimativas dos analistas.
Os futuros das ações norte-americanas já apontavam para uma abertura morna em Wall Street, com ganhos ligeiros, depois das perdas de 0,68% no índice de referência registadas na sessão da terça-feira passada. “Os traders procuram alguma estabilidade depois da queda acentuada de ontem [terça-feira]”, assumiu Andre Bakhos, diretor da Vines Capital, em declarações à Reuters.
Mas o retomar das tensões geopolíticas entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos estarão a causar algum anseio nos investidores. Kim Jong-un pôs em causa a realização da cimeira que está marcada para 12 de junho, na qual se espera que o líder norte-coreano se reúna com Donald Trump.
O travão nos avanços diplomáticos foi puxado pela própria Coreia do Norte, que se sentiu desconfortável com as manobras militares conjuntas que estarão a ser realizadas pelos Estados Unidos e a sua aliada Coreia do Sul. Kim Jong-un ameaçou a realização da cimeira e indicou que os Estados Unidos não podem esperar um desmantelamento do arsenal nuclear da Coreia do Norte, de forma unilateral, sem dar nada em troca.
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